Das intenções do CA ao concreto, um muro bem-intencionado se ergue... 
 

O STML reuniu a 5 de Junho com o Conselho de Administração (CA) da EGEAC. O objetivo desta reunião centrou-se, quase exclusivamente, na resposta que trabalhadores e Sindicato aguardam desde Fevereiro à proposta de aumento salarial para 2018, concretamente de 4% com aumento mínimo de 60 euros.

Apresentando argumentos em torno das dúvidas sobre a interpretação do Decreto-Lei de Execução Orçamental (DLEO), sobre a futura composição do CA ou sobre o orçamento da empresa para o corrente ano não contemplar verbas para aumentos salariais, parece o CA da EGEAC pouco empenhado em responder às expetativas dos trabalhadores.

- STML reúne com o Executivo da Junta de Freguesia -

O STML reuniu no passado dia 22 de Maio com a Presidente Inês Drummond da Junta de Freguesia de Benfica. Também presente, a responsável pelos Recursos Humanos. Destacamos os principais assuntos abordados.

1. Regularização dos vínculos precários (PREVPAP)

Fomos informados que existem cerca de cem (100) trabalhadores com vínculo precário, dentro dos quais se contabilizam 33 dos CAF's, 17 cozinheiras e 14 auxiliares de ação educativa. Refere a Presidente desta autarquia os elevados custos com a regularização laboral destes trabalhadores (CAF's e cozinheiras) que, sendo competências delegadas pela CML, deveriam ser suportados por esta. Compreendendo os argumentos apresentados, o STML exige uma rápida solução por parte dos intervenientes – Governo, CML e Junta de Freguesia – de maneira a que os trabalhadores que desempenham funções permanentes, tenham um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado. Por outro lado, incentivamos a Presidente a proceder à publicação imediata da abertura dos restantes concursos de regularização das outras áreas de actividade, para não criar mais ansiedade no seio dos trabalhadores.

Trabalhadores de norte a sul do país convergem

para Lisboa a 9 de Junho!

- Aviso Prévio de Greve das 12H00 às 21H00 -

A CGTP-IN convocou uma jornada de luta nacional a realizar em Lisboa no dia 9 de Junho (sábado), com concentração no Campo Pequeno e desfile até ao Marquês de Pombal.

As razões que justamente motivam esta luta envolvendo os trabalhadores dos setores público e privado de norte a sul do país são, por todos, conhecidas.

No campo dos salários, não desvalorizando uma relativa e muito tímida recuperação do poder de compra, a verdade é que em relação aos trabalhadores da administração pública parece um assunto tabu para este governo, à semelhança da prática assumida por anteriores governos. Inverter este 'estado de coisas' é uma prioridade da qual não podemos virar costas.

O AE da Gebalis, celebrado entre o STML/STAL e o CA da empresa em 2017, reparou muitas injustiças praticadas ao longo dos anos junto dos trabalhadores. Desde o início do ano que atravessamos uma fase de transição face ao novo enquadramento privilegiado pelo referido instrumento de regulamentação colectiva.

Contudo, nos últimos meses fomos surpreendidos pela interpretação do CA sobre a transição para as novas tabelas remuneratórias, considerando, nos termos da antiguidade, quatro anos em vez dos três anos determinados no AE. O STML desde logo manifestou a sua total discordância sobre esta matéria nas duas reuniões entretanto realizadas com os responsáveis máximos da empresa, à qual se somaram várias reclamações de trabalhadores que, justamente exigiram a correção imediata desta situação.