STML reúne com o Vice-Presidente

A 19 de Maio, o STML reuniu com a autarquia, representada na pessoa do seu Vice-Presidente. Também presentes os responsáveis hierárquicos da Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) e do Departamento de Saúde, Higiene e Segurança (DSHS). Dos assuntos debatidos, destacamos a atualização do suplemento de insalubridade e penosidade, tópico que motivou inclusive o pedido de reunião urgente do STML datado de 13 de maio.

Sobre a atualização do suplemento de insalubridade e penosidade!

Como foi esclarecido nos plenários realizados na Higiene Urbana pelo STML (nos dias 17 e 18 de maio), há um ano e meio que o Sindicato reivindica junto da CML a atualização do suplemento de insalubridade e penosidade.

Em inícios de maio, a Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) enviou para o Sindicato o ‘relatório técnico’ produzido pelo DSHS sobre as condições de insalubridade e penosidade que caraterizam o trabalho dos vários setores de atividade, e respetivas profissões, que estão integrados na atual legislação sobre este suplemento. Como nota negativa, a desqualificação da categoria de cantoneiro.

- Conclusões e decisões sobre a valorização salarial

Após a entrega em mão, a 21 de abril, da Resolução aprovada e subscrita por mais de 60% dos trabalhadores da empresa, à qual se somou a realização de uma reunião a 29 de abril com o Conselho de Administração (CA), o STML e STAL voltaram a convocar os trabalhadores para um plenário a 16 de maio. Oportunidade para refletirmos sobre as opções e decisões da empresa em termos da sua política salarial e decidirmos quais os próximos passos reivindicativos a dar.

Relembramos que a decisão do CA em não dar resposta às duas principais reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente sobre os aumentos salariais de 2021 e 2022, assenta numa hipotética reestruturação orgânica e funcional, associada a uma futura revisão da tabela salarial do Acordo de Empresa que, na prática, apenas se verificaria em setembro.

Os trabalhadores em plenário optaram por dar um voto de confiança à atual Administração sobre o processo de valorizarão salarial para este ano, mas recusam-no fazer perante a dívida que a empresa tem com cada um deles, relativamente a 2021, na ordem dos 140 euros por trabalhador.

STML reúne com a DMHU

Por solicitação do STML, realizou-se a 12 de maio uma reunião com os novos responsáveis hierárquicos deste serviço municipal. Além do Diretor da Direção Municipal de Higiene Urbana (DMHU), também presentes os responsáveis pelo Departamento de Higiene Urbana (DHU) e pelo  Departamento de Reparação e Manutenção Mecânica (DRMM) e pela Direção Municipal dos Recursos Humanos (DMRH). Dos assuntos debatidos, destacamos os seguintes.

Abertura dos Refeitórios e dos Bares (período noturno)

O Sindicato sublinhou novamente a urgência em permitir aos trabalhadores do COR o acesso ao bar do  refeitório dos Olivais, principalmente no período noturno, não deixando de acrescentar que os cantoneiros do período da tarde (do horário 13h-19h) também reivindicam o mesmo. Foi assumido pela DMHU e pela DMRH que até fins deste mês, as instalações do refeitório estarão a funcionar, indo assim de encontro ao exigido pelos trabalhadores.

20 MAIO/14h30 no Marquês de Pombal

Pré-aviso de Greve das 12h00 às 21h00

O novo Governo apresentou em fins de Abril a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE/22), preparando-se para a sua votação final na Assembleia da República no final do mês de maio.

Da proposta conhecida, hoje muito longe da tese avançada em novembro do ano passado pelo 1ºMinistro António Costa, ou seja, o “orçamento mais à esquerda desde sempre…”, sabe-se agora, no que concerne às expetativas dos trabalhadores da administração pública, que nada ou quase nada será considerado no sentido de melhorar a vida de quem corporiza os serviços públicos de norte a sul do país.

Este Governo recusa valorizar os salários, ignorando as estonteantes taxas de inflação e a subida ainda maior do preço de bens essenciais, rendas ou combustíveis, já para não referir as despesas com saúde e educação.

Este Governo recusa dar resposta a muitas outras reivindicações, entre as quais se exige:

• Revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU);
• A revogação do SIADAP;
• A revisão das carreiras;
• A identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido;
• A reposição do valor do trabalho suplementar e do descanso compensatório;
• A valorização do subsídio de almoço para 7,5€, mas também de todos os restantes suplementos;
• A diminuição da quotização para a ADSE para 1,5% sobre 12 meses;
• As condições da aposentação.