20 MAIO/14h30 no Marquês de Pombal
Pré-aviso de Greve das 12h00 às 21h00
O novo Governo apresentou em fins de Abril a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE/22), preparando-se para a sua votação final na Assembleia da República no final do mês de maio.
Da proposta conhecida, hoje muito longe da tese avançada em novembro do ano passado pelo 1ºMinistro António Costa, ou seja, o “orçamento mais à esquerda desde sempre…”, sabe-se agora, no que concerne às expetativas dos trabalhadores da administração pública, que nada ou quase nada será considerado no sentido de melhorar a vida de quem corporiza os serviços públicos de norte a sul do país.
Este Governo recusa valorizar os salários, ignorando as estonteantes taxas de inflação e a subida ainda maior do preço de bens essenciais, rendas ou combustíveis, já para não referir as despesas com saúde e educação.
Este Governo recusa dar resposta a muitas outras reivindicações, entre as quais se exige:
- Revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU);
- A revogação do SIADAP;
- A revisão das carreiras;
- A identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido;
- A reposição do valor do trabalho suplementar e do descanso compensatório;
- A valorização do subsídio de almoço para 7,5€, mas também de todos os restantes suplementos;
- A diminuição da quotização para a ADSE para 1,5% sobre 12 meses;
- As condições da aposentação.
Perante um Governo autista, que ignora as consequências na vida dos trabalhadores do aumento acelerado do custo de vida, não nos resta outro caminho que não passe pela organização e mobilização para a luta que a todos diz respeito.
Lutamos pelo aumento de 90€ para cada trabalhador, e definição nos 850€ da 1ª posição da TRU.
Lutamos pelo aumento e valorizarão de todos os salários, invertendo um caminho de estagnação que dura há mais de uma década!
Lutamos pelas matérias constantes na Proposta Reivindicativa Comum entregue a 20 de abril ao Governo pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (FCSAP), que o STML integra.
Os trabalhadores da administração pública, em particular os da administração local, não podem continuar a ser ignorados e os seus direitos e expetativas espezinhados. Só é possível garantir no presente e para o futuro serviços públicos de qualidade, se os seus trabalhadores forem valorizados, quer em termos dos seus direitos, mas principalmente nos seus rendimentos.
Dia 20 de Maio, às 14h30 todos ao Marquês de Pombal, de onde sairemos rumo à Assembleia da República.
Ao Governo exige-se respeito e respostas a quem faz avançar o país! A quem garante às populações o direito a serviços públicos! |