O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) realizou no dia 20 de fevereiro pelas 9h30, com os trabalhadores afetos à limpeza urbana da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, um plenário no posto de limpeza, sito na rua de S. Sebastião, seguido de manifestação até à sede da Junta de Freguesia, onde entregaram uma resolução, com o objetivo de exigir do executivo em funções a resolução de um conjunto de problemas que afetam estes trabalhadores e a própria qualidade do serviço público prestado na freguesia.

Desde que a Junta de Freguesia das Avenidas novas, em Março de 2014, assumiu a competência da varredura e da lavagem das suas ruas, recebendo para o efeito verbas, equipamentos e cantoneiros provenientes da Câmara Municipal, tem-se vindo a instalar um crescente mal-estar no seio destes trabalhadores, no que diz respeito à salvaguarda dos seus direitos e condições de trabalho.

Resolução aqui!

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Praticamente um ano depois de transferência de trabalhadores e equipamentos para as Juntas de Freguesia, muitos problemas que denunciámos comprovam-se na prática!

• Os trabalhadores foram prejudicados financeiramente.
• Verifica-se o recurso abusivo a trabalho precário para resolver necessidades permanentes de funcionamento.
• O serviço público prestado aos lisboetas revela hoje visíveis carências!
• A ameaça de externalização/privatização ganha contornos reais.
• O acesso a equipamentos desportivos discrimina financeiramente os lisboetas em função da zona de residência.
• Além do mais, os direitos dos trabalhadores não têm sido respeitados, nomeadamente:
  • No acesso à medicina no trabalho.
  • No pagamento dos rendimentos a que têm direito os trabalhadores acidentados!
  • Na inexistência de condições de trabalho dignas.
  • Na inexistência (obrigatória) de EPI's e fardamentos.
  • Na organização do trabalho.
  • No respeito pelos horários de trabalho.
  • Nos direitos sindicais.

 O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e a Interjovem/CGTP-IN convidam V/Excelências a estarem presentes numa conferência de imprensa que se realizará no dia 6 de Fevereiro, pelas 11:00, junto aos Paços do concelho, na Praça do Município.

Esta conferência de imprensa foi uma das iniciativas, para além de outras que ambas as estruturas realizarão, no Município de Lisboa de denúncia, esclarecimento e luta, inserida na campanha nacional contra a precariedade da Interjovem/CGTP-IN “Alerta. Aqui há trabalho precário!”.

O recurso crescente a este tipo de contratação tem sido a consequência natural das políticas de desinvestimento que se tem verificado nos serviços públicos municipais, acentuada desde que António Costa assumiu a liderança dos destinos da cidade. Como elemento concreto, desde 2007 regista-se a redução de 3000 trabalhadores!

Na Câmara Municipal, nas Juntas de Freguesia e nas Empresas Municipais tem sido recorrente a utilização deste modelo de contratação de trabalhadores, muitos deles jovens, seja pela utilização dos “recibos verdes”, de contratos emprego-inserção ou de estágios curriculares/profissionais.

Nesta conferência de imprensa estaremos disponíveis para fornecer mais informação e elementos concretos de como no Município de Lisboa se tem abusado deste tipo de contratação.

Comunicado - Campanha de Alerta - No Município de Lisboa há trabalho precário

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Hoje, dia 5 de Fevereiro, no âmbito da campanha da Interjovem/CGTP-IN "Alerta. Aqui há trabalho precário!" realizou-se um plenário no Posto de Limpeza do Bairro do Armador, na  Junta de Freguesia de Marvila, sinalizando mais uma vez com pendões vários locais de trabalho.

Nesta Junta existem 11 trabalhadores a recibos Verdes nos Jardins de Infância (auxiliares da acção educativa), provenientes da CML. Foram também, recentemente, contratados 15 trabalhadores com o mesmo tipo vínculo para a Limpeza Urbana que estranhamente foram colocados à parte dos trabalhadores com vínculo efectivo, num posto de reduzidas dimensões e sem condições de habitabilidade condignas, a título de exemplo dispõe apenas de um balneário para  trabalhadores de ambos os genéros.

Comunicado - Campanha de Alerta - No Município de Lisboa há trabalho precário

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