Entre os dias 17 e 26 de Junho, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa promove um conjunto de plenários e visitas a diversos locais de trabalho. Ao abrigo da lei sindical todos os trabalhadores abrangidos têm dispensa para participar nos plenários.

No âmbito dos subsídios de férias que o Governo roubou aos trabalhadores da administração pública, medida considerada inconstitucional, o STML exigiu junto do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa o pagamento dos respectivos subsídios já em fins de Junho a todos os trabalhadores do município, considerando que as autarquias locais tem autonomia e poder de decisão [responsabilidade administrativa] sobre esta matéria.

Ofício do STML enviado ao Presidente da CML

Mudar de Política.---------------------------------------------------------------------------

Portugal tem futuro.

Os trabalhadores não aguentam mais esta política

Todos na Greve Geral

Pelo presente, pelas novas gerações, pelo povo!

Por um Portugal de futuro, de progresso, independente e soberano!

Basta! De exploração e empobrecimento!

A greve geral é a resposta necessária.

Vamos todos fazer a greve geral.

Porque a ofensiva do Governo PSD/Passos Coelho e CDS/ Paulo Portas é contra todos,

- É contra os trabalhadores do Sector Privado.

- É contra os trabalhadores do Sector Empresarial do Estado.

- É contra os trabalhadores da Administração Pública.

- É contra o povo em geral.

Há soluções! Vamos lutar por elas!

É preciso dizer Basta!

Existe alternativa: pôr fim à política de direita. Construir uma política alternativa, de Esquerda e Soberana.

Aviso prévio de greve do STML

Desconvocamos a semana de greve de 10 a 16 de Junho mas não desistimos da luta pela defesa dos postos de trabalho e do serviço público municipal!

Após a realização de vários plenários gerais, manifestações e tomadas de posição contra o processo que visa o esvaziamento da autarquia no âmbito da transferência de competências para as juntas de freguesia, o STML e o STAL decidiram em conjunto com os trabalhadores a convocação de uma greve alternada para a semana de 10 a 16 de Junho, destacando-se o dia 14 como o dia de greve geral de todos os trabalhadores da Câmara Municipal.

O pré-aviso de greve teve efeitos praticamente imediatos obrigando o presidente António Costa a convocar uma reunião formal com ambos os sindicatos com o objetivo de discutir o famigerado processo de transferência, onde se inclui os meios humanos e materiais.