O STML – Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e o STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, enviaram uma carta aberta ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa rejeitando o pacote das 40 horas semanais e esperando que o Dr. António Costa, em prol da dignificação das condições de trabalho e vida, bem como da qualidade dos serviços públicos, tome uma posição no mesmo sentido.

Carta aberta enviada ao Presidente da CML

Conquistas históricas, avanços civilizacionais, direitos inalienáveis

O horário de trabalho de 35 horas semanais e 7 diárias, os 25 dias úteis de férias e as majorações em função da idade e da antiguidade são direitos que os trabalhadores da Administração Pública, muito particularmente os da Administração Local, conquistaram através de intensas lutas desenvolvidas nos locais de trabalho e, a partir destes, na participação em lutas gerais de todo o sector.

No momento em que o governo de Passos Coelho e Paulo Portas se prepara para desferir mais um ataque sem precedentes, retrógrado e desumano contra os direitos laborais na Administração Pública importa intensificar o trabalho de esclarecimento e a intervenção crítica de todos os envolvidos, especialmente nos locais de trabalho, com vista a mobilizar os trabalhadores para a luta contra a perniciosa ofensiva em curso.

No passado dia 9 de Julho, o STML reuniu com a Direcção Municipal dos Recursos Humanos. Apresentamos aos trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa as conclusões dessa reunião.

Mobilidade intercarreiras e intercategorias – conclusão e abertura de concursos para consolidação das carreiras e atendimento de pedidos pendentes de mobilidade intercarreiras. Foi questionado quando será atendida a pretensão já expressa sobre os processos de mobilidade intercategorias:

Plenário Nacional da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública

Junto à Assembleia da República
11 de Julho às 14h  

 
A FCSAP, organismo que o STML integra, convocou para dia 11 de Julho, um plenário de dirigentes, delegados e activistas sindicais junto às escadarias da Assembleia da República.

As razões que motivaram a marcação deste plenário são há muito de todos conhecidas, isto é, denunciar e combater as medidas que este governo moribundo quer vir a implementar para todos os trabalhadores da administração pública, em torno do anteprojecto da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

Falamos, claro está, do aumento do horário de trabalho para 8 horas diárias e 40 horas semanais, ou a aplicação da requalificação, leia-se, despedimentos em massa, entre outras malfeitorias inaceitáveis!