Greve desconvocada na Câmara Municipal de Lisboa |
Sexta, 07 Junho 2013 10:44 |
Desconvocamos a semana de greve de 10 a 16 de Junho mas não desistimos da luta pela defesa dos postos de trabalho e do serviço público municipal! Após a realização de vários plenários gerais, manifestações e tomadas de posição contra o processo que visa o esvaziamento da autarquia no âmbito da transferência de competências para as juntas de freguesia, o STML e o STAL decidiram em conjunto com os trabalhadores a convocação de uma greve alternada para a semana de 10 a 16 de Junho, destacando-se o dia 14 como o dia de greve geral de todos os trabalhadores da Câmara Municipal. O pré-aviso de greve teve efeitos praticamente imediatos obrigando o presidente António Costa a convocar uma reunião formal com ambos os sindicatos com o objetivo de discutir o famigerado processo de transferência, onde se inclui os meios humanos e materiais. Esta reunião teve lugar no passado dia 3 de Junho, alcançando-se uma das mais importantes reivindicações, ou seja, envolver o executivo chefiado por António Costa num processo de negociação com as estruturas mais representativas dos trabalhadores do município. Sem a ameaça da realização de uma luta nos contornos conhecidos, dificilmente teríamos conquistado este importante Direito! Conseguiu-se igualmente que o presidente da CML oficializasse as suas posições sobre este assunto, através de um documento assinado pelo próprio, onde assume importantes compromissos, nomeadamente:
Deste modo, considerando que neste momento não se coloca a transferência de competências, o STML e o STAL, após ouvirem os trabalhadores nos plenários gerais do dia 6 de Junho, decidiram suspender o pré-aviso de greve para a semana de 10 a 16 de Junho. Contudo, o processo de luta foi apenas adiado, não está concluído! A partir de Outubro, teremos seguramente que dar força às posições dos sindicatos que serão apresentadas à mesa da negociação e nesse contexto, a luta dos trabalhadores da CML será determinante para os resultados que se pretendem garantir, isto é, a salvaguarda dos interesses e das aspirações de quem trabalha e, simultaneamente, a defesa do posto de trabalho e do serviço público municipal!
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