Após uma semana de greves parciais em Junho de 2012, a CML deu razão à justa reivindicação do STML e dos trabalhadores, reconhecendo finalmente o direito ao pagamento de 25% de acréscimo por cada hora extraordinária efetuada em período noturno, assumindo que este pagamento teria lugar a partir de Janeiro de 2013.

No entanto, o STML tomou conhecimento que este compromisso não foi cumprido no mês de Janeiro pela CML, exigindo de imediato a regularização do pagamento.

Perante a posição do STML, a CML assumiu que esta anomalia seria de imediato corrigida no sentido de normalizar a situação já no fim do mês de Março. Procederão igualmente ao pagamento dos respetivos retroativos.

Apesar de se ter dado um passo importante na resolução e resposta às aspirações dos trabalhadores, concretamente no universo da limpeza urbana, o STML recorda que a reivindicação que esteve na origem deste problema, não está totalmente satisfeita. A CML continua a excluir muitos trabalhadores que estão a ser claramente discriminados.

O STML compromete-se a continuar a luta pela plena concretização desta reivindicação para que também Todos os trabalhadores que laborem por turnos e realizem trabalho extraordinário no período noturno tenham direito ao pagamento dos 25% sobre o trabalho executado para além do seu horário de trabalho normal. Desta exigência, mais do que justa e exequível, não abdicaremos!

Unidos somos mais fortes! Dá mais força ao teu Sindicato! Sindicaliza-te!

A Direção do STML tomou conhecimento do falecimento do ex-dirigente, fundador do Sindicato dos Trabalhadores do Municipio de Lisboa, José Francisco Carmo Marques Esteves, que entre outros cargos foi Director do Departamento do Desporto da CML.

À família enlutada o coletivo do STML, envia um abraço solidário.

15 de Março, lutamos pelo nosso posto de trabalho!

CONCENTRAÇÃO - 14H30

Marquês de Pombal, junto à Rua Braamcamp

Com a entrada em vigor da Lei nº. 50/2012 de 31 de agosto, que aprova o regime jurídico da actividade empresarial local e das participações locais, as empresas municipais são hoje alvo de um ataque brutal por parte do governo PSD/CDS. Estamos perante uma imposição inaceitável de um conjunto de medidas que declaram objetivamente a sentença de morte a um grande número de Empresas Municipais, associando a extinção de milhares de postos de trabalho e o despedimento dos respetivos trabalhadores.

Em 1857, em Nova Iorque, 129 operárias têxteis entraram em greve.

Opunham-se às duras condições laborais, a jornadas de 12 a 16 horas diárias, baixos salários, sem direitos sociais, sem apoios à maternidade.

A violência brutal do patronato, ao fechá-las nas instalações, custou-lhes a vida, num incêndio que, entretanto deflagrou.

Ousaram enfrentar o patrão. Deram o exemplo ao mundo da sua coragem.

Por esta razão, em 1910, numa conferência internacional, realizada em Copenhaga foi fixado o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.