A 5 de abril os trabalhadores-cantoneiros da UHU dos Olivais, do período da manhã e da tarde, concentraram-se em plenário junto às instalações da Direcção Municipal de Higiene Urbana (DMHU) exigindo respeito pelos seus direitos e respostas da CML aos problemas que existem a nível das suas condições de trabalho. Por unanimidade foi votada uma 'resolução' posteriormente entregue ao Director Municipal da DMHU. A referida 'resolução' pode ser consultada aqui.

Também à noite, se prevê uma paragem dos trabalhadores-cantoneiros do período noturno afetos ao PL Olivais, desta vez junto às respetivas instalações.

A luta irá continuar e poderá ganhar contornos mais musculados, caso a CML não providencie respostas sérias, visíveis e céleres aos problemas identificados e agora denunciados pelos trabalhadores.

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O processo de negociação salarial anual mantêm-se de pé!

Seguindo as orientações do Governo para a Administração Pública, a administração da EGEAC informou o STML que irá atualizar o subsídio de refeição dos trabalhadores para 9,6€, com efeitos a partir do mês de abril, além da atualização dos salários em 52€ e 2% para as remunerações acima de 2.600€, com efeitos a janeiro deste ano.

Relembramos que as orientações do Governo para o sector Empresarial Público do Estado, aplicam-se onde não existem instrumentos de contratação coletiva. Ora, a EGEAC não se enquadra nestes parâmetros, já que existe um Acordo de Empresa (AE) desde 2009, que inclusive prevê e regulamenta em termos anuais o processo de negociação salarial.

STML reúne com a Direção Municipal dos Recursos Humanos (DMRH)

Por solicitação do STML, realizou-se a 24 de março uma reunião com a DMRH. Da ‘ordem de trabalhos’ previamente enviada pelo Sindicato, debateram-se os seguintes assuntos.

Pagamento às Ordens Profissionais

Considerando ser esta uma reivindicação com alguns anos que, apesar das boas intenções até agora demonstradas, carece ainda de resolução efetiva, o STML voltou a relembrar as palavras do Vice-presidente da autarquia que em março de 2022 considerou tratar-se de uma boa forma de valorizar os quadros técnicos da autarquia. Passado um ano, a DMRH continua a recolher elementos sobre o universo concreto de trabalhadores que poderão ser abrangidos, além do melhor enquadramento jurídico que fundamente e possibilite a concretização deste pagamento. Cabe ao Executivo concretizar esta justa pretensão destes trabalhadores que, do ponto de vista financeiro, é perfeitamente exequível. Apesar do caminho percorrido até agora, o STML equaciona durante o mês de abril debater esta matéria com os trabalhadores, propositando a resolução desejada e definitiva deste assunto.

No dia 28 de Março, é dia de luta para os jovens trabalhadores!

Se trabalhamos e garantimos exportações de mais de 78 mil milhões de euros e fazemos o PIB crescer 6,8%, como é que há sempre mês a mais para o meu salário? Tem de haver uma mais justa distribuição da riqueza! Basta de empobrecer a trabalhar! Aumento de 10% para todos os trabalhadores, num mínimo de 100€; Salário mínimo nacional em 850€ no imediato. É tempo de lutar! No dia 28 de Março serão os jovens trabalhadores em força, exigindo condições para trabalhar e viver aqui, valorizados e com estabilidade.

Precariedade é para acabar! 76% do emprego criado é precário e mais de metade dos jovens até aos 25 anos tem um vínculo precário.A precariedade não é inevitável! Se somos precisos todos os dias, se o que fazemos é essencial, então temos de ter um vínculo efetivo! O governo do PS poderia consagrar na lei que a um posto de trabalho permanente tem de corresponder um vínculo efetivo e limitar as justificações dos contratos a prazo, mas escolhe criar mecanismos que perpetuam a precariedade. Com horários desregulados vivemos para trabalhar, o que é inaceitável.