- Novo ACEP consensualizado com a CML –

Em fins de 2018, o STML apresentou à CML uma proposta para renegociar o Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP). De entre as várias matérias que se procurou alcançar, destaca-se a atribuição de mais 3 dias de férias via avaliação positiva.

Ao ano de 2014 remonta o primeiro ACEP, celebrado entre o Sindicato e a autarquia. Nesse primeiro momento, foi objetivo principal, a salvaguarda das 35 horas semanais, face à lei das 40 horas imposta pelo Governo do PSD/CDS-PP para a administração pública.

Direitos recuperados e conquistados para os trabalhadores

No âmbito da negociação dos Acordos Coletivos de Empregador Público (ACEP), o STML e a Junta de Freguesia das Avenidas Novas celebraram a 29 de novembro o respetivo ACEP. Através da assinatura deste instrumento de regulação coletiva, foi possível recuperar e conquistar direitos que favorecem os respetivos trabalhadores.

Deste modo, destacamos positivamente o seguinte:

STML reúne com a Direção Municipal

A 28 de novembro o Sindicato reuniu com os responsáveis hierárquicos da Direção Municipal da Higiene Urbana (DMHU). Da parte do STML, estiveram presentes os Dirigentes e Delegados Sindicais deste sector de atividade, enquanto da DMHU, além da Diretora Municipal, o Diretor do Departamento de Reparação e Manutenção mecânica (DRMM) e a Diretora do Departamento de Higiene Urbana (DHU).

O objetivo desta reunião passou por debater e encontrar soluções e respostas aos inúmeros problemas que têm sido transmitidos ao Sindicato pelos trabalhadores – Cantoneiros e Condutores de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais - sobre a realidade atual no Centro Operacional de Remoção (COR) e no NOR, ambos localizados nos Olivais. Também abordadas as questões relacionas com as restantes "unidades de higiene urbana", nomeadamente dos Postos de Limpeza da Filipe da Mata e do Valssassina.

O STML saúda a luta e determinação dos trabalhadores do Arquivo Municipal de Lisboa, do Arquivo Arco do Cego, da Videoteca e do Arquivo Fotográfico.

A greve de 28 de novembro, com concentração junto às instalações do Arquivo Municipal (Bairro da Liberdade), demonstrou da parte dos trabalhadores uma vontade inequívoca que não pode ser desvalorizada pelo Executivo Municipal.

Na CML/DMC/Divisão de Arquivo Municipal, existem 133 trabalhadores distribuídos pelos vários polos supramencionados. Deste universo, excluindo 21 trabalhadores ausentes por motivo de formação, baixa ou assistência à família, 99 trabalhadores aderiram à greve promovida pelo STML. Uma adesão na ordem dos 88%!

Lutamos e continuaremos a lutar por um edifício único e digno para a cidade, que respeite os direitos e condições de trabalho dos seus profissionais, mas também o direito da população de Lisboa a serviços públicos de qualidade, respeitando a memória e a história de uma das capitais mais antigas e importantes da Europa.

A luta continua!