Concentração Nacional junto à Assembleia da República! Ponto de encontro prévio às 10h00 entre a Calçada do Marquês de Abrantes e a Avª. D. Carlos I.

Com um Governo a prazo, um 1º Ministro demissionário e eleições antecipadas agendadas para 10 de março de 2024, a verdade é que continuam a faltar respostas aos problemas e às reivindicações dos trabalhadores. Depois da grande greve nacional da administração de pública de 27 de outubro, sem esquecer a grandiosa jornada de luta convocada pela CGTP-IN do passado dia 11 de novembro, com manifestações nas cidades do Porto e de Lisboa, a luta volta a sair à rua no próximo dia 29 de novembro.

Neste dia [29.nov], terá lugar a votação final do Orçamento do Estado (OE/24) para o próximo ano. A proposta de OE/24 do Governo não resolve os problemas com que se confrontam os trabalhadores e as suas famílias em termos dos seus rendimentos, direitos e condições de vida. Nada diz sobre o brutal aumento do custo de vida (inflação), muito menos sobre o descontrolo dos preços de bens e serviços essenciais (especulação)! Nada diz sobre o problema dramático que se vive no campo da habitação e muito menos se envergonha com as suas opções que aprofundam o desinvestimento deliberado no Serviço Nacional de Saúde, abrindo campo ao setor privado que lucra escandalosamente com a vida e a saúde dos portugueses.

É pouco sério ou nada diz sobre as reivindicações próprias dos trabalhadores da administração pública.

Em síntese,

MUITAS OUTRAS REINVINDICAÇÕES PODERIAM SER REFERIDAS, MAS A RESPOSTA DO GOVERNO É MARCADA POR UM AUTISMO INACEITÁVEL!

RELEMBRAMOS: Entre 2021 e 2022, os trabalhadores viram diminuído o seu poder de compra em 5,7% e, entre abril de 2022 e abril de 2023, em 5,1%. Em termos mais latos, entre 2011 e 2022, o poder de compra das remunerações base médias no setor público sofreu uma redução média de 12,2%. Se associarmos ainda que, entre 2015 e 2023, a subida dos preços (inflação) foi de 18,4% (INE), verificamos que a diminuição do poder de compra dos trabalhadores é enorme. Segundo o INE (out.23), a inflação anual foi de 5,73% (a de produtos alimentares atingiu 12,1%). O aumento que consta da proposta deste governo ainda em funções nem compensa o aumento de preços verificados em 2023 e muito menos se adicionar a inflação que se registará em 2024.

As nossas vidas não se coadunam com crises políticas, ciclos ou pré-campanhas eleitorais. Os problemas aos quais se exigem respostas e soluções são urgentes e imediatos! É agora que o Governo em pleno exercício pode e deve assumir decisões políticas nesse sentido. Dia 29 de novembro, é dia de sair à rua e gritar bem alto as nossas justas e legítimas reivindicações!

O STML subscreveu o pré-aviso de greve do STAL das 00h00 às 24h00 do dia 29 de novembro.