Desde há largos meses que os trabalhadores da CML, nomeadamente do Edifício do Campo Grande são confrontados com a carência de produtos essenciais à sua higiene diária. São disso exemplo, a falta de sabão líquido e de papel para secar as mãos. Trata-se de um problema que afeta também a realidade de muitos trabalhadores de outros serviços públicos municipais, somando aos produtos inexistentes, a privação de papel higiénico. Uma constatação que a todos os níveis é incompreensível e totalmente inaceitável.
Se tal não bastasse, casos houve em que os trabalhadores foram ‘aconselhados’ a trazer de casa estes produtos, suportando custos que não lhes competem e que revelam inclusive uma ilegalidade.
Os trabalhadores merecem respeito pelos seus direitos e a CML, enquanto entidade empregadora responsável, é obrigada a assegurar em todas as dimensões as condições de trabalho que respeitem a saúde, higiene e segurança no trabalho, neste caso em particular, dotando as instalações sanitárias do Edifício Municipal do Campo Grande com os produtos essenciais ao seu uso normal, como o papel higiénico, sabão líquido e papel para secar as mãos.
Após várias interpelações do STML sobre estas carências com os responsáveis da autarquia, foi possível obter uma resposta que, em teoria, permitirá superar os problemas conhecidos. Perspetiva-se, neste sentido, que no início da próxima semana, sejam repostos os produtos de higiene indispensáveis ao bom funcionamento das instalações sanitárias do Edifício do Campo Grande, respeitando assim os direitos e a dignidade de quem trabalha neste local.
Na eventualidade de tal não se verificar dentro dos prazos comunicados pela CML, o Sindicato realizará uma reunião geral de todos os trabalhadores do Edifício Municipal do Campo Grande no dia 22 de setembro, procurando encontrar soluções sérias e urgentes para os seus problemas.
Reforçar o óbvio, apelar ao bom senso!
De forma a prever e evitar situações análogas, não será despropósito a CML constituir uma reserva destes vários produtos (stock), que permita garantir em caso de quebra de fornecimento, pelas razões mais variadas, uma reposição eficaz. Os trabalhadores não podem é ficar reféns da burocracia da administração pública ou de outros argumentos que porventura emergem nestas alturas para justificar o que será sempre injustificável.
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