Urge a aquisição de EPI's adequados aos incêndios florestais
Como é do conhecimento público, o principal campo de intervenção dos Sapadores Bombeiros de Lisboa situa-se maioritariamente em contexto urbano e industrial. A estas particularidades, associam-se os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados e em função destas especificidades. Contudo, sublinha-se que a cidade de Lisboa tem também uma zona florestal – o Parque Florestal do Monsanto – com uma área aproximada de dez quilómetros quadrados, à qual acrescem parques urbanos e zonas expectantes de menor dimensão tipificadas por mato e arvoredo.
Naturalmente, estas zonas apresentam risco de incêndio, obrigando a que os Sapadores Bombeiros estejam aptos a intervir em termos de EPI’s, de forma a debelar e superar com eficácia e em segurança estes episódios. Porém, a realidade atual é marcada negativamente pela ausência dos equipamentos necessários, como facilmente se evidenciou, a título de exemplo, no passado dia 30 de junho, no Paço do Lumiar, onde os bombeiros tiveram que intervir no combate às chamas sem terem os EPI’s adequados a este tipo de cenário.
Razões mais do que suficientes para que o STML afirme que o Executivo Municipal deva com a máxima urgência dotar todos os operacionais do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) com EPI’s adequados na sua especificidade no combate a incêndios e fogos florestais, garantindo, por esta via, não só o bom desempenho e máxima eficácia nestes teatros de operações, como a segurança dos profissionais que executam este trabalho no terreno. Só assim será possível garantir igualmente a segurança das zonas verdes da cidade, em particular, do “pulmão de Lisboa”, o Parque Florestal de Monsanto.
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