Aos Trabalhadores do município de Lisboa:
Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Empresas Municipais
Concentração às 15h00 no Cais do Sodré, com manifestação até à Assembleia da República! Pré-aviso de greve das 12h00 às 21h00.
O governo do PS deve dar resposta aos anseios da população em geral, às reivindicações dos trabalhadores, recusar imposições da UE e a diminuição de direitos e condições de vida. O que o país precisa, é de políticas que reduzam as desigualdades, exclusões e discriminações através de uma justa distribuição da riqueza.
É preciso uma política alternativa, que distribua a riqueza de forma justa, que respeite e valorize o trabalho e os trabalhadores, que promova o aumento da produção nacional, que recupere para o Estado as empresas e sectores estratégicos, que defenda e invista nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado.
É urgente o aumento geral dos salários e pensões, pôr fim à especulação que beneficia os grandes grupos económicos, controlar e reduzir os preços de bens e serviços essenciais, taxar os lucros das grandes empresas, reforçar o investimento nos serviços públicos e funções sociais do Estado e alterar o rumo da política que tem vindo a ser seguida e que empurra um número crescente de trabalhadores para a pobreza.
Como era expetável, a taxa do IVA a 0% para os bens alimentares essenciais foi um fiasco. Os preços continuam a subir porque as grandes empresas da distribuição não olham a meios para atingir os seus fins, isto é, lucrar com a crise e agravar a vida de quem trabalha.
Para além das reivindicações sectoriais específicas para a realidade de Lisboa, seja a nível da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia ou Empresas Municipais, LUTAMOS:
- Pelo aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 10% com um mínimo de 100€, a valorização das carreiras e profissões, o aumento do salário mínimo para 850€, exigindo aumentos intercalares no imediato, que respondam à justa e possível reivindicação salarial, incluindo nos locais de trabalho em que houve aumentos, mas que ficaram aquém das necessidades dos trabalhadores.
- Pela identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido.
- Pela revogação do SIADAP.
- Pelo aumento do subsídio de almoço para o máximo tributável, ou seja, 9,60€.
- Pela reposição do valor do trabalho suplementar (extraordinário).
- Contra a desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos.
- Contra a precariedade, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efetivo.
- Pelo aumento das pensões de reforma, de forma a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas.
- Pelo reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações.
Pelos nossos direitos e das nossas famílias a uma vida e um futuro dignos! Não vires costas à luta que é tua, que é de todos!
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