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Segunda, 19 Junho 2023 08:56

Imagem de capaGreve Parcial de 26 a 30 de junho

 

Na semana de paralisações que tiveram em fins de maio-inícios de junho, foi enorme a disponibilidade demonstrada pela imensa maioria dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana para a continuação da luta em defesa dos seus direitos, condições de trabalho e expetativas. Disponibilidade que o STML muito reconhece e saúda!

A 7 de junho foi afixado um pré-aviso de greve parcial - as duas primeiras horas do respetivo horário de trabalho – para todos os trabalhadores sob alçada do Departamento de Higiene Urbana (DHU) no período de 26 a 30 de junho, com greve ao trabalho suplementar (extraordinário) das 00h00 do dia 26 de junho às 24h00 do dia 2 de julho. Tratando-se de uma greve alternada entre cantoneiros e condutores (CMPVE), interessa registar o seguinte:

 

imagem - tabela 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contudo, como resultado imediato da luta que decorreu em fins de maio-inícios de junho, realizou-se a 15 de junho uma reunião com o Vice-Presidente da CML, onde estiveram também presentes os responsáveis da DMHU, DMMC, DMRH e DSHS. Além das reivindicações que constam no Caderno Reivindicativo entregue ao Presidente da autarquia em maio de 2022, há problemas aos quais os trabalhadores exigem respostas e compromissos imediatos. Da reunião de 15 de junho, concluiu-se o seguinte: 

 imagem - tabela 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A este conjunto de reivindicações, somam-se as matérias relativas aos compromissos políticos sobre a renovação estrutural das instalações. Neste campo, apontam o ano de 2024 para iniciar o processo de reabilitação total da UHU de Telheiras. Sobre os Olivais, Filipe da Mata e Boavista, nada é dito. Ainda sobre as duas horas para amamentação a que as mães-trabalhadoras têm direito, mas que têm sido até agora negadas, referem que irão aceitar a posição defendida pelo STML. Contudo, o STML sublinhou que muitas das matérias que a CML afirma estar disponível para resolver, devem ser alvo de Despacho Superior por parte do respetivo Diretor Municipal, sendo esse despacho afixado em todos os locais de trabalho. Só quando tal acontecer, é que estaremos em condições de avaliar se o problema em causa está de facto em vias de resolução ou não.


Por tudo o referido e perante as respostas insuficientes da CML aos problemas que se vivem na higiene urbana, a greve parcial mantém-se. Todavia, caberá aos trabalhadores a decisão final. Sabemos que se a CML não assumir os compromissos e decisões que se exigem, a luta poderá assumir patamares mais elevados de contestação. Muito caminho está por percorrer, seja essa a vontade e disponibilidade para a luta dos trabalhadores!

 

Não vires costas à luta que é tua, que é de todos!

 

Dá mais força ao Teu Sindicato!

Sindicaliza-te no STML.

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