STML reúne com o Conselho de Administração (CA)
No passado dia 13 de outubro, o STML reuniu finalmente com o CA do MARL, propositando avançar no processo negocial sobre o Acordo de Empresa (AE). Nesta reunião, a administração informou o Sindicato que já tem o aval da tutela, o Ministério da Economia, para avançar com as negociações. É ainda intenção da Administração englobar no processo negocial os profissionais de todos os mercados abastecedores (Lisboa, Braga, Évora e Faro), bem como aqueles que trabalham na SIMAB, empresa que gere as estruturas em causa.
O CA fez igualmente saber que realizou um estudo, socorrendo-se de uma consultora externa, por forma a poder respeitar as limitações orçamentais impostas pela tutela - na contratação de novos trabalhadores, por exemplo - mas, também, conforme assegurou, para estar em condições de responder às expectativas dos atuais profissionais do MARL.
Relembramos que a proposta de AE apresentada pelo STML, na sequência da discussão com os trabalhadores do MARL, encontra-se atualmente a ser analisada pelo CA. A ideia será ajustá-la ao Plano e Orçamento de 2023, por forma a não ultrapassar os rácios impostos pela tutela.
Por outro lado, foi-nos comunicado que no passado mês de setembro, aprovaram-se a maioria dos planos e orçamentos da SIMAB para 2022. Já a pensar no AE, foi incluída uma proposta de progressão na carreira para todos os trabalhadores das cinco empresas que fazem parte do seu universo.
Neste sentido, verificando-se as condições para avançar na negociação de um AE, ficou acordada uma nova ronda de reuniões para inícios de janeiro.
Sobre outros assuntos debatidos, o STML questionou o CA quais os aumentos salariais que se preveem para o próximo ano. De acordo com o que nos foi dito, deverão ser os mesmos da Função Pública. A pedido de alguns trabalhadores, abordou-se igualmente o regime de teletrabalho. Segundo a administração, mantém-se a organização seguida até agora, ou seja, o escalonamento continua a ser feito por semana, isto para todas as funções que permitam o teletrabalho, sendo que terão de estar em regime presencial 50% dos trabalhadores.
Por último, abordou-se o pagamento do suplemento de combustível, que, por ser considerado rendimento, pode implicar uma subida de escalão do IRS no caso de alguns trabalhadores. Por razões legais, explicou o CA, não se consegue transformar, por exemplo, o suplemento num cartão desconto. Pelo que a única opção do trabalhador é deixar de receber o dito suplemento.
O STML continuará a acompanhar a realidade laboral do MARL, defendendo em todas as dimensões possíveis, os interesses, direitos e expetativas dos seus trabalhadores.
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