Contra o aumento do custo de vida, pelo aumento geral dos salários!
O nosso dia será oportunidade maior para sair à rua e exigir o que há muito nos é negado: valorização de todos os salários, reposição dos direitos esbulhados durante o tempo da troika, respostas às reivindicações dos trabalhadores da administração pública e do setor empresarial local até agora sem a devida atenção e respeito.
Em primeiro lugar, a valorização dos salários como urgência nacional. Não é possível viver com salários estagnados que já não conseguem responder a taxas de inflação que provocam aumentos de tudo o que é essencial à vida de cada um, à vida de todos. Um problema que obriga a uma luta firme e determinada que só será consequente se os trabalhadores se envolverem na resolução dos problemas que lhes dizem respeito.
Mas também a exigência pela revogação do SIADAP, da reposição das carreiras, da identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido, da valorização dos complementos remuneratórios (trabalho suplementar e subsídio de almoço, entre outros), da diminuição da quotização da ADSE para 1,5% sobre 12 meses, as condições de aposentação, do combate à precaridade com a integração de todos os trabalhadores que ocupam postos de trabalho de caráter permanente, entre muitas outras matérias.
Na realidade concreta do município de Lisboa, acrescem outros problemas aos quais os trabalhadores não podem virar costas. Desde a atualização do suplemento de insalubridade e penosidade; ao respeito pelos direitos de quem está ou pode vir a estar em teletrabalho; aos horários de trabalho que dificultam, para não dizer agravam, a conciliação da vida pessoal e familiar com a vida profissional; às condições de trabalho ignoradas e ofensivas da dignidade dos trabalhadores; à precaridade que assola a realidade das juntas de freguesia, hipotecando a segurança e o futuro dos respetivos trabalhadores; à exigência pelo cumprimento dos acordos coletivos de empregador público (ACEP) celebrados com o STML, nomeadamente na atribuição dos dias de férias via avaliação; ao investimento em fardamentos e equipamentos de proteção individual, de qualidade e em quantidade suficientes, indispensáveis ao trabalho diário; à melhoria dos meios mecânicos e materiais necessários à realização de um serviço público de qualidade, independentemente do setor de atividade a que digam respeito.
Muitos são os obstáculos que urge superar. Muitas são as responsabilidades de todos por tudo o que se consiga resolver e alcançar.
No 1º de Maio, estaremos às 14h30 no Martim Moniz, saindo depois para a Alameda, onde o STML volta a ter o seu espaço de convívio, solidariedade e amizade. É o nosso, o teu DIA! Unidos, com confiança e determinação!
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