Há muito que o STML tem solicitado, recorrentemente, reuniões ao Executivo da Junta da Freguesia da Estrela na expetativa de debater e encontrar soluções aos vários problemas que afetam os trabalhadores, principalmente das áreas operacionais da higiene e limpeza urbana. Até agora, o Executivo presidido por Luís Newton mostrou-se indisponível nesse sentido.
As estruturas representativas dos trabalhadores, nomeadamente o STML, são parte essencial num processo que se quer democrático, dialogante e produtivo na melhoria das condições de vida de quem trabalha, sinónimo de melhores serviços públicos perante a população da freguesia da Estrela. Desvalorizar os interesses, direitos e anseios dos trabalhadores-cantoneiros, secundarizar o papel do seu Sindicato, é também virar costas aos habitantes da freguesia.
O STML continuará a insistir com o Executivo da Estrela para o agendamento de uma reunião de trabalho, aguardando por respostas sérias, responsáveis e consequentes aos assuntos que merecem atenção e resolução.
Falamos por exemplo da mudança a curto-médio prazo das instalações dos cantoneiros, sem os ouvir ou considerar neste processo, desconhecendo-se se o futuro espaço respeita ou não as disposições legais em termos de saúde, higiene e segurança no trabalho.
Falamos da urgência pela abertura de um processo negocial visando a celebração de um Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP) propositando obter mais e melhores direitos para todos os trabalhadores da Freguesia da Estrela, nomeadamente a atribuição de 3 dias de férias com avaliação positiva (SIADAP), à semelhança do já alcançado pelos trabalhadores da maioria das freguesias da cidade de Lisboa.
Falamos da abertura de concursos públicos de admissão de pessoal visando, não só o indispensável reforço do número de trabalhadores, mas também a regularização do vínculo laboral dos prestadores de serviços (recibos-verdes) que ocupam efetivamente postos de trabalho de caráter permanente.
Falamos da necessidade de aquisição e distribuição de equipamentos de proteção individual (EPI) de qualidade e em quantidade suficientes que de facto protejam os trabalhadores-cantoneiros nas suas funções diárias.
Falamos igualmente da necessidade de por termo à prática dos “castigos” que apenas servem para ofender a dignidade de quem trabalha, numa postura de ‘quem manda’ totalmente inaceitável num Estado de Direito Democrático que carateriza a nossa sociedade.
O Sindicato não deixará de intervir no sentido de defender, coletiva ou individualmente, os trabalhadores da Freguesia da Estrela. Com confiança, organização e determinação somos sempre mais fortes!
Sindicaliza-te no Teu Sindicato, o STML!
|