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Comando do RSB: Estado de Graça Terminou Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 20 Novembro 2009 16:33

stml_bombeirosFoi com um Regimento adormecido e os trabalhadores revoltados que, em Junho de 2008, o Senhor Presidente da CML, dr. António Costa, deu posse ao novo Comandante do RSB, Coronel de Infantaria Joaquim de Sousa Pereira Leitão.

O novo Comandante, de imediato quis mostrar trabalho. Entre outras situações, alterou responsabilidades ao nível das chefias, constituiu grupos de trabalho, prometeu dois concursos para ingressos, prometeu concluir o processo das promoções e prometeu solucionar o pagamento dos serviços de prevenção às casas de espectáculos.

 

Como é natural, existe o chamado período do “estado de graça”, um período em que os trabalhadores e as suas estruturas sindicais concedem o beneficio da dúvida a quem chega de novo.

Passaram oito meses e a esperança está transformada num pesadelo. O comando, refém do poder político, comete erros em cima de erros. As promoções, processo que já vinha a desenrolar-se com normalidade, sofreu atrasos com prejuízos irreparáveis para os trabalhadores, ingresso, a ver pelo andamento dos processos, está adiado para melhores dias, os serviços de prevenção às casas de espectáculos continuam sem uma solução definitiva à vista e os prometidos regulamentos estão por concluir e publicar.

Como se estas situações não chegassem, agora, o Senhor Comandante usa e abusa das formaturas recorrendo sistematicamente a Bombeiros no seu período de folga. Depois,  para satisfazer as vontades do Senhor Presidente da CML, coloca viaturas de primeira intervenção fora de serviço, fazendo-as deslocar para diversos pontos da cidade, colocando as suas guarnições a prestar informações e distribuir panfletos à população.

Os serviços que outros só fariam como gratificados, sobram para os Bombeiros efectuarem durante o seu horário de trabalho, com a complacência dos Chefes que ao assumirem mais responsabilidades, alteraram a sua postura passando a dizer bem de tudo o que antes diziam mal.

É lógico que, para o STML, o “estado de graça” do Senhor Comandante terminou. Muitas das medidas impostas, têm como consequência, para além de um prejuízo efectivo dos trabalhadores, a colocação da segurança de pessoas e bens na Cidade de Lisboa em risco.

Já recolhemos informação sobre algumas ocorrências em que a prestação do socorro demorou mais tempo do que o previsto devido ao dispositivo montado.

Agora, exigimos explicações e o apuramento de responsabilidades, quer ao Executivo da CML, quer ao Senhor Comandante do RSB.

 

Para inversão destes comportamentos que em nada dignificam a Instituição e os seus trabalhadores, apelamos aos Bombeiros Sapadores para:
 
  • Recusarem e execução de serviços que não se enquadrem no seu perfil funcional;
  • Prestarem informação ao Sindicato de toda e qualquer situação irregular que ocorra no serviço;
  • Recusarem a permanência ou comparência no serviço ao abrigo da disponibilidade permanente, sempre que não se verifique um dos seguintes pressupostos:
    • O combate a incêndios;
    • O socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades;
    • O socorro a náufragos e buscas subaquáticas;
    • O socorro e transporte de sinistrados e doentes.

Obs.: Em caso de dúvida, Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar .

 

Ao Sindicato compete informar, programar as lutas, apoiar os trabalhadores e denunciar as irregularidades.
 
Aos trabalhadores Bombeiros Sapadores não chega criticar, é preciso agir.

 

 

INFORMA O SINDICATO DAS IRREGULARIDADES NO SERVIÇO!

HÁ FOLGA, NÃO VÁS EM FORMATURAS!

LUTA PELO TEU PERFIL FUNCIONAL!

SINDICALIZA-TE NO STML!