Os elementos da Comissão de Reformados do STML, que a 27 de Setembro se juntaram no Centro de Inovação da Mouraria, seguiram com muito interesse as palavras da antropóloga Jacinta que nos guiou pelos vários recantos. Ficámos a conhecer muito melhor a história da Mouraria, desde a sua criação, logo após a conquista de Lisboa aos Mouros, até aos nossos dias.

Numa zona de oleiros e com protecção régia, foi reconhecida em 1170, como espaço de residência da população muçulmana; possuía organização própria e gozava de liberdade de culto, a troco do pagamento de impostos e prestação de serviços.

O bairro foi crescendo e as suas actividades económicas abrangiam a tecelagem, a metalurgia e a olaria. No final do séc.XV, existiam duas mesquitas, uma escola corânica, banhos públicos, uma cadeia e uma carniçaria. São dessa época os objectos expostos, encontrados nas escavações do Quarteirão dos Lagares.

Em 1496, D.Manuel I erradicou as comunidades judaica e muçulmana, obrigando-as à conversão ou à fuga e a Mouraria tornou-se num bairro cristão e rebaptizado como Vila Nova, nome que não vingou.

A Comissão de Reformados do STML tem marcada para as 10:30h do próximo dia 27 de Setembro, 3ª feira, a habitual visita guiada.

O encontro será na Rua dos Lagares, 23.

O Centro de Inovação da Mouraria acolhe, uma exposição de objetos anteriores ao Terramoto de 1755, numa iniciativa organizada pelo Centro de Arquitetura de Lisboa em parceria com a Direção-Geral do Património Cultural e o Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, unidade de investigação da Faculdade.

As escavações arqueológicas, que tiveram lugar entre 1999 e 2013, permitiram recuperar objetos que testemunham vivências sociais e económicas de outros tempos, contribuindo para a reconstrução da história do bairro da Mouraria e dos seus habitantes, das transformações políticas e religiosas, desde a Idade Média até ao presente.

A Comissão de Reformados do STML completou a visita ao novo Museu do Dinheiro iniciada com o Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis, em 4 de Junho de 2014.

Depois de percorrerem a parte visitável da Muralha, já vista por alguns, os quinze aposentados seguiram atentamente a descrição do guia André Godinho sobre a história do dinheiro através dos tempos e do mundo.

Se um problema técnico não permitiu a cunhagem duma moeda com a efígie de cada um, todos puderam imprimi-la numa nota de dez escudos de 1920 e experimentar a sensação e o peso de ter nas mãos uma barra de ouro.

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O ponto de encontro da Comissão de Reformados será pelas 10h15 na entrada da antiga Igreja de S. Julião, no Largo de S. Julião ao lado da Câmara Municipal de Lisboa.

O novo Museu do Dinheiro é um museu interativo.
O código de barras do bilhete, permite registar as ações do visitante na exposição, imprimir a sua cara numa nota ou numa moeda e falar para uma câmara de vídeo.

É possível tocar a barra de ouro, no valor de meio milhão de euros e mais de 12Kg que se encontra na casa-forte de sete toneladas onde se guardavam as reservas de ouro do país.

Ao longo de 9 núcleos, o percurso expositivo conta-nos como tem sido a relação dos homens com o dinheiro ao longo dos tempos, com centenas de exemplares raros de notas e moedas de todo o mundo, desde os tempos pré-históricos até à atualidade,

A visita que levou a Comissão de Reformados do STML até Santo Amaro, ao renovado Museu da Carris, revelou-se de grande interesse até mesmo para os poucos que o tinham visto anteriormente.

Nas diversas salas que o compõem está vivenciada a evolução dos transportes públicos, quer no que diz respeito aos veículos – ascensores, eléctricos, autocarros e metro - quer à maquinaria, uniformes, instrumentos de trabalho, diversos objectos e documentos. Nestes, merecem especial destaque alguns painéis referentes à luta dos trabalhadores.

"Experimentámos" os antigos autocarros de dois andares, os velhos eléctricos abertos, o "americano", em que só os cavalos não eram verdadeiros e foi-nos também proporcionada uma pequena viagem num eléctrico turístico.

O grupo de 12 aposentados foi guiado pela jovem Carla Adriano que no final retribuiu o nosso agradecimento, afirmando que também aprendera muito connosco.

Fotos.

A Comissão de Reformados do STML tem marcada para as 14:30h do próximo dia 11 de Maio, 4ª feira, a habitual visita guiada. O encontro será junto à antiga estação de St. Amaro, Rua Primeiro de Maio, 101.

O moderno Museu da Carris, que faz parte da Rede Portuguesa de Museus desde 2010, está dividido em 3 núcleos:

 - O Núcleo I mostra a evolução histórica da Carris e do Metropolitano, sem esquecer os Ascensores do Lavra, Glória e Bica e o Elevador de Santa Justa e uma sala dedicada à Banda de Música dos Empregados da CARRIS;

 - O Núcleo II, nas oficinas desactivadas, expõe diversas viaturas desde a tração animal até aos anos 40, máquinas e uma oficina de tipografia;

 - O Núcleo III exibe veículos de trabalho e de passageiros de várias épocas que aguardam restauro, máquinas de venda de bilhetes e obliteradores.

Encontra-se também recriada a área administrativa da companhia com peças de mobiliário e equipamentos de escritórios da primeira metade do século XX, bem como o Serviço Saúde com utensílios utilizados no Posto Médico da Estação de Santo Amaro na mesma época.

Transportes: Autocarros: 714, 727, 732, 742, 751, 756 e Eléctricos: 15 e 18

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