A CML/RSB atrasa respostas aos problemas dos seus profissionais

Como infelizmente tem sido hábito, no início de cada ano os trabalhadores do RSB deparam-se com o mesmo problema de sempre, nomeadamente a marcação dos respetivos períodos de férias. Não podemos falar de uma situação nova, desconhecida dos responsáveis da autarquia, muito pelo contrário.

O STML alertou inúmeras vezes para a necessidade de resolução deste problema, procurando que fossem assumidas decisões que atempadamente o solucionassem. Relembramos que o Sindicado, depois de ter dado conhecimento aos trabalhadores, propôs em outubro último, em reunião com o Vice-Presidente da CML, onde estiveram a Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) e o Comando do RSB, respostas para uma NEP de férias que estivesse de acordo com a legislação e que respeitasse os interesses dos trabalhadores.

Acresce, ainda, que o Comando do RSB foi por várias vezes alertado pelo Sindicato, de que não iriam ser aceites regras sem as debater e negociar primeiro com o STML. Até agora, não demonstrou abertura, nem interesse, em negociar a referida NEP. Ao STML não resta outra solução que não seja afirmar a sua total discordância e recusa por decisões que atropelam a lei em vigor, neste caso em concreto, sobre os procedimentos implícitos à marcação de férias.

Relembramos que os trabalhadores do RSB podem marcar as suas férias até ao fim de março. Paralelamente, o STML tudo fará para que a sua proposta de NEP seja real e efetivamente debatida e depois aprovada, salvaguardando neste sentido, os interesses dos Sapadores Bombeiros.

Pelo exposto, o Sindicato não vai aceitar a obrigatoriedade de marcação de dois dias de férias, como período mínimo. Esta imposição carece de legalidade, considerando que viola a legislação em vigor, sendo igualmente ilegal a obrigatoriedade de marcar as férias, em 6 períodos independentemente do número de dias.

Covid-19 / Plano de Vacinação aos Bombeiros

O STML critica a falta de planeamento para a vacinação contra a Covid-19. Observa-se que até ao momento, não houve qualquer diligência por parte do Comando do RSB em recolher a informação sobre o número de trabalhadores que pretendem ser vacinados. Obviamente, só depois de se saber quantos são, poderá a CML avançar junto da DGS com a solicitação das vacinas necessárias. Não avançar com a recolha desta informação, atrasa naturalmente a concretização do plano de vacinação para uma realidade profissional altamente sensível no contexto de pandemia que atravessamos. Foi com estes fundamentos que o STML já questionou o Presidente da CML, alertando para a urgência em desenvolver todos os procedimentos necessários à vacinação dos profissionais do RSB.

O STML continuará a acompanhar e intervir na realidade dos Sapadores, sempre em defesa dos seus direitos, interesses e expetativas.

Informados e esclarecidos, somos mais fortes e consequentes!

Sindicaliza-te no nosso, no Teu Sindicato, o STML!