Aos Sapadores Bombeiros |
Terça, 29 Dezembro 2020 14:21 |
Intervenções nos Quartéis do Regimento No contexto do Quartel de Alvalade e apesar de inicialmente orçamentado, transmitiu a arquiteta da DMMC que não iriam substituir as janelas como previsto. A justificação para esta opção centra-se em meras questões de estética arquitetónica. Como contrapartida, afirmou que os trabalhadores serão beneficiados com outras melhorias, nomeadamente em termos de isolamento térmico, através da instalação de equipamentos de ar-condicionado em alguns espaços estratégicos. Referiu-se à zona do bar, refeitório, portaria, zona técnica, sala de aulas, gabinete do chefe de serviço, gabinete do chefe de dia para a cidade e o espaço destinado ao sindicato. Contudo, considera o STML que as opções comunicadas pelos responsáveis municipais desrespeitam os trabalhadores deste equipamento. Por um lado, só um número reduzido de trabalhadores será beneficiado com estas intervenções e, por outro, a zona do bar, refeitório e sala de aulas já possuem equipamentos de ar-condicionado, sendo, portanto, redundante as afirmações da referida arquiteta. A manter-se este caminho, não restará outra solução ao STML do que denunciar e exigir respostas consequentes e coerentes da parte dos responsáveis políticos da autarquia, presidente e vereador do pelouro em especial. Não excluímos igualmente uma queixa-denúncia junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Sobre a possibilidade apontada em torno da instalação de um equipamento de ar-condicionado no espaço destinado ao STML, e não sendo uma prioridade face aos problemas identificados, o sindicato irá informar a CML/RSB que o possa redirecionar e instalar em áreas que de facto beneficiem os trabalhadores deste Quartel. No Quartel da Av.ª Defensores de Chaves, fez-se igualmente uma visita de forma a avaliar as obras em curso, procurando perceber se estão de acordo com as várias exposições do STML face aos problemas existentes neste local de trabalho. Foi possível constatar que a CML resolveu alguns problemas de isolamento, substituindo janelas, portas e portões. No que concerne aos problemas de construção apontados pelo Sindicato, assumiu o Comandante do RSB e a arquiteta da DMMC, o compromisso por uma solução no mais curto espaço de tempo. Ao STML foi também garantido a continuação das obras, sinónimo em manter este edificado ao serviço do RSB, através da sua requalificação. Perspetiva-se deste modo, positivamente, a criação de condições de habitabilidade para os respetivos trabalhadores como há muito o STML reivindica. Por outro lado, parece finalmente abandonada a ideia em construir um novo quartel nesta área da cidade. O STML relembra ainda a importância desta requalificação que não pode e não deve ser limitada ao edifício principal, mas devendo envolver igualmente os edifícios adjacentes de forma a criar condições para a instalação de outros serviços do RSB, maximizando por esta via a capacidade de intervenção numa zona que é nevrálgica para a cidade de Lisboa.
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