A 21 de Janeiro, realizou-se mais um plenário convocado pelo STML com os trabalhadores da DAM que voltaram a concentrar-se na Assembleia Municipal de Lisboa, onde exigiram um edifício único para o arquivo municipal de Lisboa.
A petição impulsionada por um grupo de trabalhadores do Arquivo, proporcionou o debate sobre os problemas, causas e consequências que têm marcado a realidade dos vários pólos sob alçada da DMC/DAM, nomeadamente do Arquivo Histórico, Videoteca, Fotográfico e Arquivo do Arco do Cego.
Como resultado desta petição, foi produzido um relatório, pela 7ª Comissão da Assembleia, tendo sido aprovadas por unanimidade um conjunto de recomendações dirigidas à CML, destacando a que se prende com uma solução definitiva para o Arquivo, a definir no menor espaço de tempo possível, congregando num edifício digno e único as suas várias valências.
Da parte do Executivo, abordaram este assunto o Vice-Presidente e a Vereadora da Cultura. Em suma, demonstraram os responsáveis máximos da autarquia, uma postura autista, inaceitável e completamente isolada face à posição partilhada por trabalhadores, cidadãos de Lisboa e todos os eleitos das várias forças políticas com assento na AML.
A intervenção dos trabalhadores do Arquivo Municipal (peticionários), pode ser consultada aqui.
Perante a intransigência do Executivo, o Sindicato e os trabalhadores da DAM, irão avaliar e definir os caminhos a seguir, sabendo que o único objectivo que nos move é garantir compromissos e decisões reais sobre um edifício digno e único para o Arquivo Municipal de Lisboa.
Já basta de soluções provisórias e mudanças sem sentido! Já basta gastar ao desbarato dinheiros públicos sem nunca resolver o problema de fundo! Já basta brincar com os direitos dos trabalhadores da autarquia! Já basta negar o direito a um serviço público de qualidade a quem vive, visita ou trabalha em Lisboa!
A reivindicação por um edifício único - reabilitado ou construído de raiz - para o Arquivo Municipal de Lisboa, enquanto uma das cidades mais antigas e importantes da Europa, mantêm-se no horizonte imediato.
A luta irá continuar, porque não sabemos como baixar os braços!
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