- Pelo aumento geral dos salários! -

O governo PS brinca com a vida dos trabalhadores da administração pública. Face a mais de 10 anos sem qualquer aumento, apresenta agora uma proposta de 0,3% a 0,4% para 2020. Na prática, estamos perante uns míseros euros por mês para cada trabalhador. Inaceitável e vergonhoso!

Mistura descongelamentos das progressões com aumentos salariais, propositando mitigar a miséria de aumento real que propõe. Tenta passar um atestado de incompetência e de incapacidade aos trabalhadores do Estado. Procura, uma vez mais, aprofundar e institucionalizar a política de baixos salários como se de uma inevitabilidade se tratasse. Mas não! Não é verdade, nem aceitamos tal desrespeito!

A melhoria da situação económica do país nos últimos quatro anos, com a dinamização do mercado interno, só foi possível porque os trabalhadores recuperaram uma parte, ainda mínima, dos seus rendimentos. O caminho oposto é sinónimo de retrocesso e de mais dificuldades.

Refere o governo orgulhosamente um excedente orçamental, sinónimo de uma “almofada” para fazer face a imprevistos, os mesmos que geralmente têm origem no setor financeiro privado, ou nas famigeradas parcerias público privadas. Prefere esconder, deliberadamente, que o referido “excedente” só é possível à custa dos salários e dos rendimentos dos trabalhadores, no ativo ou já aposentados.

O Orçamento do Estado é um instrumento de opções políticas e não de inevitabilidades. Se o governo prefere canalizar milhares de milhões de euros para a banca, em detrimento dos aumentos salariais que há muito se exigem, justa e legitimamente, deve ser fortemente combatido e as suas políticas claramente repudiadas.

Os salários mais baixos e médios da administração pública confundem-se pela aproximação a que foram sujeitos nos últimos anos. Ambas as realidades, porém, não deixam de revelar salários exíguos, face às despesas que todos os meses os trabalhadores e as suas famílias têm que suportar.

Dia 31 de janeiro, a partir das 14h30 no Marquês de Pombal, faremos ouvir até onde for necessário a vontade dos trabalhadores do setor público, e do município de Lisboa em particular.

1.      Aumento geral dos salários!

2.      Aumento da 1ª posição da tabela remuneratória única para 850€!

3.      Aumento de 90€/mês para todos os trabalhadores!

Na mobilização geral, mais fortes somos e mais capazes seremos no objetivo de inverter o caminho que este governo nos quer impor! Já é tempo de afirmar a nossa vontade!

Aos trabalhadores da Câmara Municipal, Juntas de Freguesias e Empresas Municipais, o STML colocou um pré-aviso de greve das 00h00 às 24h00, de forma a permitir a participação e responsabilização de todos na luta que a todos diz respeito.