O STML promoveu a 19 de junho um plenário com os trabalhadores dos sectores operacionais da freguesia de Campolide. Foi aprovada uma resolução, posteriormente entregue aos responsáveis da Junta.

Na referida resolução, pode ler-se que:

A 14 de novembro de 2018, os trabalhadores da higiene urbana da Freguesia de Campolide reuniram-se em plenário junto à sede da Junta. A 30 de novembro, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) reuniu com o Presidente da freguesia expondo os principais problemas que afetam este setor profissional.

Dos compromissos assumidos há 7 meses pelo Executivo de Campolide, muito pouco foi avançado. Mantêm-se por resolver os seguintes problemas:

• Informação a cada trabalhador do número de pontos atribuídos pela avaliação de desempenho (SIADAP);
• Afixação do mapa de férias nos postos de limpeza no período temporal determinado por lei, ou seja, até ao fim do mês de abril;
• Pagamento do trabalho extraordinário aos trabalhadores acidentados, nomeadamente a média realizada antes do acidente incapacitante;
• Regularização dos vínculos precários;
• Ausência de investimento em materiais e meios mecânicos, indispensáveis a um serviço público de qualidade, concretamente na área da higiene urbana;
• Más condições de trabalho na zona da Praça de Espanha.

Não aceitamos, e muito menos compreendemos, tão grande desvalorização pelos direitos dos trabalhadores, essenciais à limpeza da freguesia e, consequentemente, na salvaguarda da saúde e do bem-estar da população de Campolide.

Por outro lado, acrescem negativamente:

1. As péssimas condições de trabalho nas instalações da Serafina disponibilizadas aos trabalhadores operacionais dos jardins e espaço público;

2. Ausência de resposta da parte do Executivo à proposta enviada pelo STML, a 28 de novembro de 2018, objetivando a renegociação de um novo Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP).

Pelo exposto, os trabalhadores das várias áreas operacionais da Junta de Freguesia de Campolide, reunidos em plenário a 19 de junho, exigem ao Executivo liderado por André Couto, respostas em tempo útil aos vários assuntos suprarreferidos.

Mandatam também o seu Sindicato, o STML, para decidir todas as formas de luta, inclusive a greve, que sejam necessárias assumir com vista à defesa dos seus direitos e condições de trabalho dignas.

19 de junho de 2019