GREVE DOS SAPADORES BOMBEIROS
Sapadores não baixam os braços!
A luta continua, por respeito e dignidade!
Perante um poder político que se recusa a responder às mais do que justas reivindicações dos Bombeiros sapadores, tendo este Sindicado ouvido os trabalhadores, não nos resta outro caminho a não ser a luta. Decidiu-se assim, avançar:
- com uma greve de 30 dias, com serviços mínimos para o Concelho de Lisboa. A greve iniciar-se-á às 20h00 do dia 05 de junho, até às 24h00 do dia 5 de julho;
- com uma greve à prestação de trabalho suplementar fora da área territorial do município de Lisboa, sem serviços mínimos. A greve terá início às 20h00 do dia 05 de junho até às 24h00 do dia 15 de Setembro.
Poderá haver lugar ao prolongamento destes períodos de greves, caso o Governo e o Executivo Municipal, continuem a não dar resposta às reivindicações dos Sapadores Bombeiros.
Ao Governo, afirmamos que:
- Não podemos aceitar uma idade de Reforma do Regime Geral com bonificação de 6 anos como querem impor.
- Não podemos aceitar uma disponibilidade permanente que pode sujeitar os trabalhadores a um trabalho de escravo (trabalhar e não receber).
- Não podemos aceitar a prática do desrespeito total para com os Sapadores. Não é tolerável que o Governo aprove um decreto-lei, em que atribui a outros trabalhadores (Bombeiros Voluntários) com as mesma funções, bonificações de tempo para a aposentação, entre outras matérias, e deixa de fora quem trabalha nessas mesmas funções 365 dias por ano.
Ao Executivo Municipal/RSB, afirmamos que:
- Não podemos aceitar continuar a prestar serviço em quartéis em péssimas condições. Todos os anos (principalmente na cerimónia do "dia do Regimento"), se reproduzem as promessas por parte da CML/RSB em avançarem com as obras que o STML exige, principalmente nos locais de trabalho mais precários. Contudo, os prazos de obra foram todos ultrapassados, desrespeitando inclusive o deliberado em reunião de Câmara.
- Não podemos aceitar ter que prestar provas físicas no âmbito do SIADAP, quando grande parte dos quartéis do RSB não têm nem condições, nem material para a prática física. Inexistem igualmente os materiais necessários aos bombeiros para realizar essas provas (como as sapatilhas).
- Não podemos aceitar que a CML não tenha até ao momento, iniciado as negociações com o STML, tendo em vista a contagem e reconhecimento de todo o tempo de serviço congelado para a progressão e promoção na carreira. Caminho já assumido para outros Corpos Especiais da administração pública.
- Não podemos aceitar que serviços de prevenção prestados fora do ambiente restrito da CML, sejam renumerados em horas extraordinárias.
- Não podemos aceitar que se encerrem quartéis por falta de pessoal, para guarnecer as viaturas de socorro a fim de disponibilizar os bombeiros para outras atividades, colocando em risco acrescido os munícipes, mas também a segurança dos bombeiros e a imagem do próprio RSB.
- Não podemos aceitar que o dispositivo mínimo, ainda não tenha contemplado o mínimo de duas viaturas em todos os quartéis devidamente guarnecidos, conforme compromisso de há muito.
Exigimos que seja revisto o Regulamento Interno, bem como o Regulamento de Concurso de Ingresso e Promoção, como aliás ficou estabelecido em reunião que o STML teve com o Comando e a Direcção Municipal dos Recursos Humanos da CML.
Unidos, informados e disponíveis para a luta, somos mais fortes!
Sindicaliza-te no nosso, no Teu Sindicato, o STML! |