A 29 de maio, em plenário convocado pelo STML para a Praça do Município, os trabalhadores do Departamento dos Direitos Sociais (DDS) voltaram a contestar a intenção do Executivo em os retirar do Edifício Municipal do Campo Grande e relocalizá-los no Complexo da Boavista (Rua D. Luís I).
Os trabalhadores deslocaram-se posteriormente para a reunião pública de Câmara, onde o STML interveio sobre este e outros assuntos.
O Executivo liderado por Fernando Medina, insiste em demonstrar uma postura contrária aos interesses dos trabalhadores, dos lisboetas em situação vulnerável e das associações de natureza social onde se organizam.
Caso avance este processo de transferência, e perante o risco de degradação, em alguns casos potencialmente irreversíveis dos projetos sociais que são desenvolvidos na cidade, mostra o Presidente da CML um desconhecimento profundo e uma insensibilidade gritante perante os compromissos sociais que a autarquia pela qual é responsável, assumiu perante a cidade e a sua população.
Os motivos apresentados para a referida mudança, reforço da área do licenciamento urbanístico, mostram claramente quais parecem ser as únicas prioridades deste Executivo. Não se trata de uma questão técnica, como referiu uma vez mais a CML, mas uma questão estritamente política.
Não estamos perante inevitabilidades. É imprescindível e urgente reverter este processo. Neste sentido, os trabalhadores e o seu Sindicato, o STML, não baixarão os braços e decidirão nos próximos dias os passos seguintes a dar. Em defesa dos seus direitos, da missão intrínseca ao Departamento dos Direitos Sociais que se confundem com os interesses dos munícipes e da cidade de Lisboa.
A luta irá continuar!
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