- Concentração às 14h30 no Marquês de Pombal e desfile até à Residência do 1ºMinistro -
O Governo afirma ser bem-intencionado, mas não responde, não debate e muito menos está preocupado de forma séria com as reivindicações dos trabalhadores da administração pública.
Da teoria à prática, um muro se ergue alicerçado na demagogia, falsas promessas e muito cinismo.
Sobre…
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O que faz o Governo?
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salários
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aumentos para menos de 10% dos trabalhadores
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carreiras
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debatemos, mas sem prazos…
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subsídio de alimentação
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aumenta uns cêntimos e faz de conta…
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aposentação
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concorda, mas…
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regulamentar suplementos
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não discute…
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profissões de desgaste rápido
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demonstra preocupação, mas…
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revogação siadap
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reflete, mas não decide…
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reposição dos 25 dias de férias
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nada diz…
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descontos absurdos para a ADSE
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a solução no ministério fantasma…
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valor do trabalho suplementar
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repõe uma parte, esquece o restante
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trabalho precário
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cria o PREVPAP, mas milhares ficam de fora
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Já chega! Os trabalhadores da administração pública e do município de Lisboa em particular, não podem baixar os braços perante um governo que teima em repisar os caminhos do passado, os mesmos que impõem a estagnação como resposta, e cujas consequências apontam inaceitáveis retrocessos nas condições de vida e de trabalho.
Em resultado do congelamento dos salários, imposto desde 2009 e das carreiras desde 2005, os trabalhadores da Administração Pública perderam, em média, 15,6% do poder de compra, sendo que em algumas categorias profissionais a perda ultrapassa os 20% (!).
A aplicação dos 635,07€, valorizando os salários mais baixos, deixou de fora mais de 600 mil trabalhadores que se mantêm sem qualquer aumento salarial desde 2009! Com esta medida, o Governo PS viola o princípio da proporcionalidade dos salários, apaga o direito à progressão que os trabalhadores adquiriram durante a carreira, roubando os pontos àqueles que beneficiariam do aumento do salário mínimo, confundindo aumentos com progressões.
O direito à progressão na carreira, sendo "faseado" significa uma importante perda pecuniária para os trabalhadores e muitos nem tiveram qualquer progressão em consequência de um sistema de avaliação de desempenho profundamente injusto.
Só unidos avançamos!
De forma a permitir a participação na manifestação de todos os trabalhadores do município
– câmara municipal, juntas de freguesia e empresas municipais –
o STML colocou um pré-aviso de greve das 12h00 às 21h00.
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