Reunião Magna das Mulheres Trabalhadoras do Município de Lisboa
Cinema São Jorge, das 9h30 às 12h00
(dispensa ao abrigo da lei, das 8h30 às 13h00)
A data que relembra a luta das mulheres trabalhadoras teve origem em 1910, resultado da intervenção da Clara Zetkin, revolucionária alemã.
Passados 109 anos da proclamação fundadora, muito há ainda por conquistar no campo da igualdade de facto, entre mulheres e homens. Nas dimensões dos direitos, liberdades e garantias das mulheres trabalhadoras, e apesar do positivamente já alcançado, continuamos a ter um longo e duro caminho pela frente.
A 8 de Março, reafirmamos as expectativas e as aspirações das mulheres do município de Lisboa, assumindo com determinação o caminho da unidade e da confiança na luta organizada de todas as trabalhadoras e trabalhadores.
Mantém-se actual a luta pela concretização plena da Constituição da República Portuguesa (CRP), resultado da Revolução de Abril de 1974, que consagrou a igualdade de todos os indivíduos independentemente do sexo. A CRP assumiu igualmente um conjunto de direitos até então negados à mulher portuguesa, e à mulher trabalhadora em particular, no campo do acesso ao mundo do trabalho, às funções sociais do Estado, à participação política, cultural e social, à liberdade individual sobre constituição e gestão da família, também do corpo e das suas funções reprodutivas. A CRP tem uma natureza progressista, emancipadora e única, quando comparada com as constituições de outros países, inclusive dos ditos países desenvolvidos do Ocidente.
Contudo, do plasmado no texto constitucional à prática diária, muito há ainda por realizar. Mantém-se actual e urgente a luta pela reposição dos direitos usurpados ao longo dos últimos anos, por melhores salários, pelo direito ao trabalho com direitos, em defesa do posto de trabalho, pela conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.
Uma realidade que também se aplica às mulheres trabalhadoras do município de Lisboa, seja na Câmara Municipal, Juntas de Freguesia ou Empresas Municipais.
Neste sentido, o Sindicato alia-se à luta própria das mulheres trabalhadoras, coerente e consequente com o seu legado histórico (a título de exemplo, a primeira mulher Presidente de um sindicato, depois do 25 de Abril de 1974, foi Salomé Almeida que presidiu o STML).
Com orgulho afirmamos ser também nossa, a luta das mulheres que trabalham e lutam por uma vida melhor, por uma sociedade mais igualitária e mais justa!
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