- Paramos para que o país avance! -
Perante um Governo que se recusa a responder às mais do que justas reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente no que diz respeito à valorização salarial, não nos resta outro caminho que não passe pela luta! Uma luta, assumindo a forma de greve, que envolve todos os setores das várias administrações públicas.
A 15 de fevereiro, os trabalhadores que de facto alavancam este país, mesmo trabalhando em condições sucessivamente degradadas por governos que não hesitam em canalizar milhares de milhões de euros para 'buracos sem fundo', como os que envolvem, por exemplo, os desvarios da banca privada, mas que recusam sistemática e paralelamente aumentar salários, repor direitos e respeitar os interesses dos trabalhadores do Estado. É preciso dizer BASTA!
Apesar do contexto político mais favorável, este Governo insiste em NÃO responder a um conjunto de matérias de capital importância para todos os trabalhadores. São exemplos, a manutenção inaceitável da actual tabela remuneratória única (TRU); o famigerado sistema de avaliação de desempenho (siadap); as condições de aposentação indignas; o valor diminuído do trabalho extraordinário; a não reposição dos 25 dias de férias; a recusa em regulamentar suplementos, especialmente o subsídio de risco, insalubridade e penosidade; repetindo a mesma prática em relação à identificação das profissões de desgaste rápido; ignora também, cinicamente, a diminuição da quotização para a ADSE, hoje em patamares injustificáveis. E mais haveria...
As progressões na carreira NÃO são aumentos salariais!
Não aceitamos o argumento de que não há dinheiro para aumentar os salários, sabendo que há 792 milhões de Euros para financiar a Banca, mais do dobro do previsto em 2018 para as progressões nas Carreiras da Administração pública.
Na realidade da administração local, e da cidade de Lisboa em particular, as consequências de anos de uma política salarial miserabilista é de todos, conhecida. É no plano das autarquias que se constatam os mais baixos salários. São os trabalhadores da câmara municipal e das juntas de freguesia que mais recuaram nas suas condições de trabalho e de vida. São motivos mais do que suficientes para não calarmos o nosso protesto! Aderir à greve de 15 de fevereiro, é obrigação e responsabilidade de todos, e de cada um em particular. Indignados, mas em silêncio, dificilmente defendemos os nossos direitos, dificilmente contribuímos para garantir serviços públicos de qualidade!
ESTA GREVE é de TODOS e para TODOS, é TUA!
Pré-aviso de greve das 00h00 às 24h00.
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