Após as eleições de Outubro passado, o STML solicitou ao novo Executivo eleito uma reunião de trabalho. A mesma teve lugar no passado dia 22 de Novembro com as responsáveis da Higiene Urbana, Dra. Joana Lousada e dos Recursos Humanos, Dra. Catarina Esteves. Lamentamos porém a ausência de elementos do Executivo. Dando continuidade às reuniões precedentes iniciadas no anterior mandato autárquico, o STML informou dos assuntos prioritários que neste momento preocupam os trabalhadores. Assim,
1. Relembrámos a necessidade em proceder ao pagamento de todos os montantes remuneratórios aos trabalhadores acidentados, incluindo a média do trabalho extraordinário realizado no período precedente ao acidente, disponibilizando-se o Sindicato a enviar, uma vez mais, todos os pareceres jurídicos que vão de encontro às reivindicações dos trabalhadores e do próprio Sindicato.
2. Sobre a regularização dos trabalhadores a recibos-verdes, foi-nos comunicado que foram integrados três trabalhadores da Limpeza Urbana ao abrigo do concurso entretanto concluído. O STML relembrou que outras situações existem que interessa resolver, passando, caso exista vontade política para tal, pela abertura de novos concursos de admissão.
3. O STML relembrou a necessidade em reforçar o número de trabalhadores na Higiene Urbana face às carências hoje conhecidas e reconhecidas pelas responsáveis da Junta.
4. Sobre o atraso na substituição de fardamentos e equipamentos de proteção individual, associado à sua natural degradação, fomos informados que em 2018 serão iniciados procedimentos com vista à sua total substituição. O STML relembrou a importância em auscultar previamente os trabalhadores sobre os materiais a adquirir, além de serem consideradas todas as quantidades necessárias de cada item por trabalhador.
5. Comunicaram a existência de uma proposta para 2018 (que terá que ser aprovada pelo Executivo) apontando a aquisição de novos meios mecânicos (sopradores, motocão, glutão e, eventualmente, novos carros de mão para limpeza diária das ruas). O STML valoriza a intenção e espera que a mesma não se fique apenas pelo 'papel'.
6. Sobre a Medicina do Trabalho, o STML comunicou os maus procedimentos que a empresa contratada pela Junta tem desenvolvido junto dos trabalhadores da Limpeza Urbana. Alegaram desconhecer tais factos. Para o Sindicato, a Medicina do Trabalho, sendo um direito inalienável, deve revelar qualidade e respeitar a dignidade dos trabalhadores que imperativamente abrange.
7. Sobre a falta de avaliação (SIADAP), a Junta refere estar à procura de uma solução que permita aos trabalhadores conhecerem até ao fim deste ano o número de pontos atribuídos, considerando o eventual descongelamento das carreiras previsto para Janeiro.
O STML continuará a acompanhar os problemas que afetam os trabalhadores da Limpeza Urbana da Junta de Campolide, exigindo sempre que oportuno as necessárias reuniões ao respetivo Executivo procurando a sua resolução.
Informados e unidos em torno do nosso Sindicato, somos e sempre seremos mais fortes!
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