Aos Trabalhadores da CML: Da reunião sobre o Mapa de Pessoal e Orçamento para 2017 com o Vereador dos Recursos Humanos |
Terça, 11 Outubro 2016 13:54 |
O STML reuniu a 10 de Outubro com o Vereador dos Recursos Humanos e Finanças, João Paulo Saraiva. Também presentes a Directora Municipal e o Director dos Recursos Humanos. Esta reunião versou quase exclusivamente na proposta de Mapa de Pessoal e Orçamento da CML para 2017. Damos conta dos principais assuntos debatidos.
Tratando-se de uma reivindicação antiga de trabalhadores e Sindicato, congratulamo-nos com esta afirmação. Contudo, só ficaremos totalmente satisfeitos quando todas as mobilidades estiverem de facto consolidadas em termos definitivos.
O rejuvenescimento e o reforço do número de trabalhadores nos mais variados serviços municipais, a nível operacional e técnico, é uma prioridade da qual não abdicamos. Esperamos agora, que os responsáveis políticos da autarquia materializem em decisões concretas as preocupações que também dizem ser suas.
Avaliação global do STML Se no plano concreto do Mapa de Pessoal para 2017, as críticas podem ser em alguma medida minimizadas face aos objetivos que procura alcançar, na soma dos Mapas de Pessoal da CML que se foram sucedendo no tempo, percebemos a tendência na redução quer do número de postos de trabalho efetivamente ocupados, quer no número de vagas disponíveis, principalmente a nível dos setores operacionais. Por razões várias – transferência de trabalhadores para as Juntas de Freguesia e para a EGEAC, externalizações e concessões – mantém-se o objetivo de despir a autarquia de Lisboa da sua capacidade operacional nas mais variadas áreas de intervenção pública, opção política que nos merece forte contestação. Defender a cidade e a sua população, os serviços públicos municipais e os seus trabalhadores, é um princípio que não se coaduna com a linha política que há muito tem sido implementada em Lisboa.
Outros assuntos:
O STML valoriza as vontades expressas nesta reunião pelo Vereador dos Recursos Humanos e Finanças. Porém, considerando o historial do poder político que se foi sucedendo na Câmara Municipal de Lisboa, consubstanciando demasiadas vezes promessas feitas para logo serem defraudadas, não deixamos também de mostrar algum ceticismo face ao agora anunciado. Caberá também aos trabalhadores fazer a sua própria avaliação face à resolução ou não dos seus problemas. Dos seus interesses e direitos, o STML não baixará a guarda na sua defesa.
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