Aos trabalhadores da CML - Da reunião com o Vereador dos Recursos Humanos e Finanças |
Segunda, 26 Setembro 2016 09:54 |
Realizou-se no passado dia 23 de Setembro uma reunião entre o STML e a CML, nomeadamente com o Vereador dos Recursos Humanos e Finanças, João Paulo Saraiva. Também presentes as chefias da Direção Municipal e Departamento dos Recursos Humanos da autarquia.
Procurando resolver alguns dos principais problemas que preocupam os trabalhadores dos mais diversos setores profissionais, foram aprofundados os seguintes temas:
A. Concursos de admissão (em curso) para assistentes operacionais – cantoneiros de limpeza, tratadores-apanhadores de animais e coveiros. Foi-nos comunicado que estes processos estarão concluídos em breve, estando prevista a celebração formal dos respetivos CTFP por tempo indeterminado no fim do ano. i. Sobre o futuro dos prestadores de serviço que chumbaram nos testes psicotécnicos, foi-nos comunicado que será avaliada, caso-a-caso, a possibilidade da sua continuação. Contudo, nem Vereador nem a DMRH esclareceram como irão proceder concretamente sobre esse processo futuro.
B. Concursos de admissão para técnicos superiores. Está concluído o de Marketing (com o alargamento do número de vagas); o de Proteção Civil (alargado para mais uma vaga) e o de Ciência Agrária. Atrasados estão os de Saúde Pública e de Especialista Informática.
i. Sobre os cantoneiros de limpeza que atualmente desempenham a função de CMPVE, aguardam dos respetivos serviços da DMHU a listagem dos nomes para os colocar nesta categoria em termos definitivos (mobilidade funcional). ii. Sobre o Edifício da Rua Alexandre Herculano. Admitiram desconhecimento sobre o processo que, após o encerramento do refeitório, tem provocado inúmeros constrangimentos aos respetivos trabalhadores, quer os que eram utlizados assíduos, quer aqueles que trazem a refeição de casa. iii. Sobre a mudança dos trabalhadores do Complexo da Boavista para o Edifício do Entreposto. O STML voltou a manifestar total incompreensão face à insistência da CML em prosseguir com um processo que não revela um mínimo de cabimento e justificação. Principalmente se considerarmos que os trabalhadores da DMHU, dentro de 12 meses poderão estar envolvido num novo processo de mudança, agora para as instalações que serão remodeladas do DRMM. Além do mais, este não é de todo um caso idêntico ao processo de transferência de serviços e trabalhadores do Complexo de Alcântara, já que pelo que é público, não há perspectivas nem muito menos prazos para a alienação do terreno onde está situado o Complexo da Boavista.
Fomos ainda informados pelo Vereador João Paulo Saraiva da intenção em conhecer e debater durante o mês de Novembro a temática sobre a criação dos Serviços Municipalizados da Higiene Urbana. Como já é prática conhecida de todos, o STML afirmou que não dispensará a discussão com os trabalhadores pelo tempo que for necessário.
O Vereador dos Recursos Humanos lembrou ainda, que a breve trecho pretende discutir as alterações que tencionam implementar a nível dos horários das Bibliotecas (passando pela sua uniformização). Referiu igualmente como mais um tópico de discussão, a cedência de interesse público dos trabalhadores das unidades de educação e dos refeitórios aos SSCML. Em ambos os casos, o STML reafirmou que só assumirá uma posição definitiva sobre estes assuntos depois de auscultar os respetivos trabalhadores.
NOTAS FINAIS
Desde as mobilidades intercarreiras; à ausência de um plano anual de contratação; aos assuntos relacionados com a melhoria de condições de trabalho; aos sucessivos processos de mudanças e obras em instalações (em curso ou em vias de acontecer) sem uma estratégia e planeamento adequados; ao pagamento do abono por falhas onde o mesmo se justifica; ao pagamento de todos os montantes devidos aos trabalhadores acidentados (decorrente do acordo alcançado em 2014 com o STML e a CML/António Costa), às folgas acumuladas e ainda por gozar dos trabalhadores transferidos para as Juntas de Freguesia ou às várias questões envolvendo os Sapadores Bombeiros...
O que exigimos ao Executivo é vontade e coragem que materialize como opção e prioridade de ação política, a resolução de facto dos problemas que afetam os trabalhadores do Município de Lisboa.
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