Exigimos, entre outras matérias, aumentos salariais e descongelamentos das carreiras!

17 de Maio, às 10h30 no Largo da Estrela

A estrutura sindical do STML (Dirigentes e Delegados) irá no próximo dia 17 de Maio convergir com o STAL numa ação de luta com vista à defesa das reivindicações que dizem respeito aos trabalhadores da administração pública local.

Neste dia, com concentração às 10h30 no Largo da Estrela, deslocar-nos-emos para a SEAL - Secretaria de Estado das Autarquias Locais (Conselho de Ministros), onde iremos exigir:

• Aumentos dos salários e descongelamento das carreiras;
• Redução dos descontos para a ADSE, fixando-o em 1,5%;
• Reposição dos valores do trabalho extraordinário;
• Atualização do subsídio de almoço;
• Reposição dos 25 dias de férias;
• Reposição das condições gerais para a aposentação com 36 anos de serviço;
• Fim do pagamento do subsídio de natal em duodécimos;
• Valorização e recuperação das carreiras e conteúdos profissionais e a revogação da LGTFP;
• Identificação e regulamentação das carreiras de desgaste rápido;
• Regulamentação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco;
• Respeito pela contratação coletiva.

Não podemos continuar indeterminadamente à espera pela concretização das promessas políticas que o PS/ António Costa repetiram exaustivamente em campanha eleitoral. Se recuperámos uma parte do esbulho a que fomos sujeitos pelo anterior governo do PSD/CDS, valorizando o caminho já encetado mas ainda claramente insuficiente, interessa agora unir forças e vontades para conduzir este Governo a uma política que respeite e dignifique os trabalhadores. É urgente a materialização de medidas concretas que contribuam para o elevar das condições de vida dos trabalhadores da administração pública local.

Desde 2010 que os nossos salários estão estagnados, recuando na prática há muito mais tempo, face ao preço dos bens de consumo e dos bens essenciais que não têm parado de aumentar. A vida está cada vez mais cara e a pobreza real mais ou menos encapotada, banalizou-se neste país! Já basta de discursos que em teoria defendem os trabalhadores, mas na prática não têm correspondência com a assunção de políticas concretas que este Governo teima em não querer assumir.

Não podemos continuar a aceitar que os nossos rendimentos e impostos sejam canalizados para alimentar os desvarios da banca privada, dos escândalos das contas offshore, dos swaps, das parcerias públicas-privadas ou dos escandalosos juros da dívida que impedem o país de avançar.

É urgente e necessário uma outra política, ao serviço do país, dos trabalhadores e do povo português.

É urgente e necessário valorizar salários e repor direitos!

Ver Resolução aprovada nesta iniciativa