STML reúne com o recém-empossado Presidente da CML. As conclusões e perceções de uma reunião que deixa muito por resolver. |
Quinta, 21 Maio 2015 11:45 |
No dia 13 de Maio realizou-se a primeira reunião entre o STML e o novo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. Presente também, o novo Vereador dos Recursos Humanos e a respetiva Diretora Municipal.
Dos vários assuntos tratados, destacam-se:
O STML critica duramente a política que tem sido seguida na CML envolvendo os refeitórios municipais, quer não contratando os trabalhadores necessários ao seu pleno funcionamento, quer na intenção em externalizar a sua gestão, que no essencial não é mais do que um eufemismo para a sua privatização encapotada. A eventual gestão destes equipamentos pelos Serviços Sociais da CML, transformados nos últimos anos numa autêntica "clínica privada", não é mais do que a total desresponsabilização da CML das suas obrigações, sociais e legais, perante os trabalhadores do município. O STML não deixará de desenvolver as ações de luta necessárias no sentido de travar este processo que prejudica todos aqueles que utilizam diariamente os refeitórios, além de todos e todas que aí trabalham. Considerando que o STML não teve tempo para debater todas as questões que levava em agenda, ficou definido para 28 de Maio a próxima reunião. Para essa data ficou também o compromisso de Fernando Medina sobre o cumprimento do ACEP assinado entre o STML e a CML, no que diz respeito à recompensa de desempenho traduzida em dias de férias. Por último, a perceção com que ficamos da reunião de 13 de Maio leva-nos a crer que, além dos assuntos que se vão resolvendo (num ritmo demasiado lento), o discurso dos responsáveis políticos da CML prioriza o adiamento da resolução dos inúmeros problemas com que se confrontam os trabalhadores e serviços municipais. Esta prática, que condenamos veementemente, não nos deixa outra solução que não passe por discutir com os respetivos trabalhadores as formas de luta mais oportunas e indispensáveis à salvaguarda dos seus direitos e defesa das suas condições de trabalho. Relembramos que nunca este Sindicato e os trabalhadores recusaram o diálogo com quem gere no tempo os destinos da autarquia, mas também nunca nos resignamos à estratégia do adiar por tempo indeterminado, a resolução dos problemas que nos afetam indesmentivelmente.
A luta é a nossa arma e quem luta não desarma!
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