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26 de Novembro - Contra a exploração e o empobrecimento Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta, 20 Novembro 2013 13:41

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Derrotar a política de direita, este governo e o famigerado Orçamento de Estado!

Dia 26 de Novembro todos à Assembleia da República!

 

Este governo é um desastre nacional! Subserviente aos ditames dos interesses financeiros, despreza e agrava a vida de milhões de portugueses. No dia 26 de Novembro, estaremos junto à Assembleia da República e chumbaremos este Orçamento, esta política e este governo, exigindo a sua demissão! Calar o nosso protesto é legitimar a política que o PSD e CDS-PP impõem aos trabalhadores portugueses.

Com este governo, a dívida pública cresceu 25.300 milhões € por ano, ou seja, a um ritmo 6,4 vezes superior ao verificado durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes, e 2,7 vezes superior ao registado durante os governos de Sócrates. É um autêntico descalabro e a prova de que a chamada "política de austeridade" de cortes brutais aos trabalhadores e pensionistas fracassou no seu objetivo principal. A dívida pública atingiu 131,4% do PIB! Nas três mais importantes Funções Sociais do Estado (Saúde, educação e segurança social) o corte que Portas & Passos querem impor, atinge em 2014, 973 milhões de euros!

Em 2014, o governo pretende fazer um corte nas remunerações da maioria dos trabalhadores da Função Pública, que para além de atingir trabalhadores que estavam isentos nos cortes anteriores (com remunerações inferiores a 1.500€), determina um aumento nos cortes dos trabalhadores que chega a atingir 12%.

A propaganda oficial tem referido muito a redução do desemprego verificada nos dois últimos trimestres esquecem-se contudo de referir que na origem desta pretensa redução, além dos efeitos sazonais do turismo e da agricultura, reside a emigração maciça. Milhares de jovens e menos jovens, saem do país à procura de soluções que aqui não encontram.

 

NA RUA PARA OS PÔR NA RUA!

Na CML, o seu esvaziamento através da transferência de competências para as juntas de freguesia prejudica trabalhadores, delapida serviços públicos e poderá implicar um futuro mais difícil para quem vive e trabalha na cidade de Lisboa!

O projeto que António Costa quer impor em Lisboa, a concretizar-se na sua totalidade, poderá conduzir ao desmantelamento dos serviços camarários com claros prejuízos para os munícipes e para a cidade, pondo em causa o serviço público municipal e causando instabilidade e insegurança laboral a milhares de trabalhadores do município.

Estamos de facto perante um projeto de esvaziamento que visa uma câmara mínima. Até a "reforma do Estado" de Portas & Passos se assemelha à política que António Costa defende para Lisboa e para a maior autarquia do país (pelo menos até agora).

Tudo o que é potencialmente rentável, é passível para António Costa de ser entregue a privados. As funções e missões essenciais são descartadas para as juntas de freguesia, ficando o que resta da Câmara Municipal, preocupada apenas com a gestão do grande negócio da especulação imobiliária, servindo de intermediária perante os interesses privados, e pouco mais.

Inverter a política de esvaziamento e desinvestimento a que têm sido sujeitos os serviços públicos municipais é uma matéria de capital importância para a cidade de Lisboa. A eficiência, eficácia e qualidade destes serviços dependem em grande medida da política que é seguida pelo respetiva governança do município. Uma política que hoje não existe na Câmara Municipal de Lisboa!

Defendemos o serviço público municipal e os postos de trabalho, situações que de maneira alguma, estão contempladas neste famigerado processo, muito pelo contrário! Evidencia-se da parte do atual executivo um notável e inaceitável desdém por quem trabalha na Câmara Municipal de Lisboa, mas também pelos lisboetas.

Contra este processo de transferência de competências para as juntas de freguesia, lutamos na defesa do serviço público municipal e do posto de trabalho, direitos e rendimentos de quem trabalha no município de Lisboa.

 

Os trabalhadores do município de Lisboa estão dispensados ao abrigo

da Lei Sindical, das 08h30 às 13h30.

Concentração às 10h00, no Largo de Camões

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 A Direcção do STML