Aos trabalhadores CMPVE, motoristas de pesados e motoristas de transporte coletivo |
Terça, 14 Maio 2013 10:27 |
Aumento da idade da reforma Pedido de audiência
Uma delegação composta por dirigentes da FECTRANS, STAL e STML, entregaram no passado dia 8 de Maio, um pedido de audiência ao Sr. Primeiro Ministro, sobre a intenção do Governo, de aumentar a idade da reforma. Como já foi referido pelas 3 estruturas sindicais, desde a primeira hora que manifestaram a sua posição e as suas preocupações junto do anterior Governo, dos Grupos Parlamentares da Assembleia da República e do Provedor de Justiça tendo alertado para o facto de os motoristas de veículos pesados de mercadorias e passageiros não poderem ser penalizados pelo referido diploma, pois não podem prolongar a sua vida activa, devido à sua carta de condução caducar aos 65 anos. Se para os restantes trabalhadores, cinicamente a lei prevê penalizações, no caso de se reformarem aos 65 anos de idade, obrigando os mesmos a trabalharem mais alguns meses, (agora o Governo pretende impor os 66 anos) para estes profissionais esta situação ainda se torna mais grave e incompreensível, visto que o legislador ao prever a caducidade da carta de condução aos 65 anos está a ter em conta uma profissão altamente desgastante, que provoca graves problemas de saúde e que o prolongamento do exercício desta profissão para além da idade referida põe em causa a segurança dos motoristas, dos utentes dos transportes públicos, das mercadorias e da segurança rodoviária em geral. O Governo deverá iniciar a discussão com os sindicatos no sentido da diminuição da idade da reforma para todos os trabalhadores e trabalhadoras, particularmente para estes profissionais, ao invés de propor o seu aumento. Quem trabalha tem direito a uma reforma digna e a descanso depois de tantos anos de trabalho árduo. A paciência dos trabalhadores está a esgotar-se. Nesse sentido, o Governo deverá realizar com carácter de urgência, uma audiência a fim de sermos esclarecidos por parte do Governo de quais as respostas às justas reivindicações dos trabalhadores. |