Greve dos Trabalhadores da DMPO e da DMAU |
Sexta, 16 Dezembro 2011 14:30 |
Face à proposta que o actual executivo apresentou ao STML sobre os novos horários de trabalho para a DMAU e para a DMPO (entre outros serviços), a única resposta possível é a luta de todos os trabalhadores! Relembramos que o Presidente António Costa propõe a desregulamentação total dos horários de trabalho, nomeadamente: Para a Limpeza Urbana: Proposta de regime de turnos semanal prolongado (de 2ªfeira a sábado e com um subsidio de turno de 22%) ou 35H/semanais, de 2ªfeira a sábado, sem recurso a trabalho extraordinário. Para o período diurno e nocturno. Para os Cemitérios: Horários desfasados com entradas e saídas entre as Manutenção dos Espaços Verdes e P. F. do Monsanto: 35H/semanais, de 2ªfeira a sábado sem recurso a trabalho extraordinário. DRMM: 35H/semanais, de 2ªfeira a sábado, sem recurso a trabalho extraordinário. Para o período diurno e nocturno. Brigada de Colectores: Horário por turnos – Regime semanal prolongado parcial, inclui o sábado. Subsídio de turno de 20%. DEMIEM - Manutenção Geral dos Edifícios (escolas, túneis, postos de limpeza, mercados, etc.), manutenção do edifício dos Paços do Concelho - Regime de horários por turnos em regime semanal parcial (15%) sem recurso a trabalho extraordinário. Brigada de Sinalização - Cumprimento do horário normal de trabalho diário de LX Alerta (DMPO) - O horário das 8 às A proposta de horários de trabalho da CML é uma afronta sem precedentes aos trabalhadores do Município de Lisboa e às suas condições de trabalho, agravando impreterivelmente, as suas vidas. Mais uma vez, impõem aos trabalhadores os sacrifícios da “crise”, para a qual em nada contribuíram, ou pela má gestão financeira e pela total incompetência que grassa um pouco por toda a CML, que transcende os próprios trabalhadores. Por outro lado o Presidente da CML pretende financiar a autarquia com as verbas que o Governo quer roubar aos trabalhadores da Direcção Municipal do Ambiente Urbano, da Direcção Municipal de Projectos e Obras, entre outros. Verificamos dois pesos e duas medidas! António Costa não refere por exemplo, as consequências da medida consubstanciada no OE 2012, que prevê a redução até 50% do valor do trabalho extraordinário, o mesmo é dizer, a autarquia irá pagar muito menos pelo trabalho extraordinário efectuado pelos trabalhadores. Resultante do OE 2012 do PSD/CDS, que contempla a usurpação dos subsídios de férias e de natal aos trabalhadores da administração pública, o executivo camarário, irá arrecadar cerca de 20 milhões de euros em 2012, e mais 20 milhões de euros em 2013. Mais uma vez, verificamos que serão as remunerações dos trabalhadores a financiar os cofres da autarquia e os desbaratos dos seus responsáveis. Por estes motivos ignóbeis, insensatos e injustos, o STML colocou um pré-aviso de greve para o período de Dia 26 de Dezembro, das Todos os trabalhadores afectos à Direcção Municipal de Ambiente Urbano (DMAU) e Direcção Municipal de Projectos e Obras (DMPO). Dia 27 de Dezembro, das Todos os trabalhadores afectos ao DRMM a todos os condutores de MPVE afectos ao Departamento de Higiene Urbana. Dia 28 de Dezembro, das Todos os trabalhadores / cantoneiros, auxiliares de serviços gerais, auxiliares administrativos afectos ao Departamento de Higiene Urbana e a todos os trabalhadores da Divisão de Saneamento afectos à DMPO. Dia 29 de Dezembro, das Todos os trabalhadores afectos ao DRMM a todos os condutores de MPVE afectos ao Departamento de Higiene Urbana. Dia 30 de Dezembro, das Todos os trabalhadores / cantoneiros, auxiliares de serviços gerais, auxiliares administrativos afectos ao Departamento de Higiene Urbana e a todos os trabalhadores da Divisão de Saneamento afectos à DMPO. Dia 31 de Dezembro, das Todos os trabalhadores afectos à Direcção Municipal do Ambiente Urbano, ao Departamento de Manutenção e Reparação Mecânica e ao Departamento de Higiene Urbana. Greve a todo o trabalho extraordinário nos dias úteis, feriados, descanso semanal obrigatório e complementar, das A luta que deve envolver todos os trabalhadores será a resposta determinada e firme à tentativa do executivo em desregulamentar os horários de trabalho, diminuir as remunerações e agravar por esta via, as condições de vida de todos aqueles que prestam um serviço inestimável à cidade e população de Lisboa. É necessário ainda referir, que os munícipes sairão igualmente prejudicados, caso esta proposta seja implementada. A mesma coloca em causa a prestação de um serviço público de qualidade, através da sua diminuição real e objectiva. Não bastam as medidas do Governo e da troika, também o Presidente da CML quer espezinhar ainda mais, os direitos e interesses dos trabalhadores da CML. É PRECISO DIZER BASTA SR. PRESIDENTE!
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