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Denúncia da perseguição aos Delegados Sindicais da Divisão de Matas da CML Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 17 Janeiro 2011 20:33

ConcentraçãoActivistas sindicais, dirigentes e delegados do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores e do STML, concentraram-se no dia 17 de Janeiro nos Paços do Concelho.

O objectivo imediato desta concentração foi a denúncia da perseguição a dois delegados sindicais afectos à Divisão de Matas da autarquia de Lisboa.

Recordamos que ambos os delegados sindicais, João Robalo e Nuno Nunes, têm sido desde 2009 sistematicamente perseguidos, intimidados e chantageados pelas respectivas chefias, através de processos disciplinares e ameaças. Consideramos que esta situação é inaceitável e inconciliável com o actual regime democrático, conquistado com o 25 de Abril de 1974.

O clima persecutório tem decorrido com impunidade e com a conivência dos responsáveis do Departamento de Ambiente e Espaços Verdes, da Direcção Municipal do Ambiente Urbano, do vereador responsável, Sá Fernandes e do próprio presidente do executivo da CML, apesar das inúmeras diligências desenvolvidas pelas estruturas sindicais no sentido da resolução deste grave problema.

 

Na concentração de activistas sindicais foi aprovada uma moção, posteriormente entregue a um dos assessores do presidente António Costa que afirmou desconhecer na totalidade, a essência do problema em exposição. Só nos resta afirmar que, quando não interessa, fala-se em desconhecimento, assumindo uma posição de desresponsabilização que, obviamente não aceitamos.

Na moção referida e aprovada por unanimidade, os dirigentes e delegados sindicais presentes deliberaram o seguinte:

  1. Responsabilizar os responsáveis da CML pela situação existente;

  2. Exigir o fim da perseguição aos Delegados Sindicais João Rebelo e Nuno Nunes e o fim da impunidade que se verifica na Divisão de Matas da CML;

  3. Exigir a retomada de funções na sua plenitude para o João Robalo e o arquivamento do processo disciplinar instaurado sem qualquer fundamento a Nuno Nunes;

  4. Manifestar inteira solidariedade a João Rebelo e Nuno Nunes;

  5. Manifestar disponibilidade para o desenvolvimento de todas as formas de luta que vierem a ser necessárias com o objectivo da reposição da legalidade na Divisão de Matas da CML.

A melhor defesa dos nossos direitos, é exercendo-os!