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Constança Cunha e Sá sobre as pensões: "É um ato terrorista deste Governo" Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta, 28 Maio 2015 11:19

TVI – 26 MAIO 2015

OPINIÃO


Constança Cunha e Sá sobre as pensões: "É um ato terrorista deste Governo"

 

A comentadora da TVI alerta para "uma insegurança enorme numa faixa etária com enormes dificuldades, com menor capacidade de resposta, com menores oportunidades"
Constança Cunha e Sá acusa o Governo de andar a "brincar com a Segurança Social". A comentadora da TVI alerta que os avanços e recuos dos últimos dias provocam uma "insegurança enorme" nos reformados e pensionistas.

"Estamos a falar de um grupo de pessoas que tem uma determinada idade, que não têm possibilidade de refazer a sua vida e que necessitam de um mínimo de previsibilidade em relação aos seus últimos anos de vida. Isto é um ato terrorista deste Governo: às segundas, diz que é preciso cortar 600 milhões mas não diz em quê, ao sábado, a ministra vem dizer que é possível cortar nas pensões em pagamento... Isto faz com que haja uma insegurança enorme numa faixa etária com enormes dificuldades, com menor capacidade de resposta, com menores oportunidades. Isto é quase um ato terrorista em relação aos reformados."

 Constança Cunha e Sá lembra que "o problema vem de trás": "No documento de estratégia aprovado pelo Governo e pelos dois partidos da coligação está lá estimado um corte de 600 milhões na Segurança Social. Na altura disse que achava absolutamente inacreditável, porque não é apresentado fundamento absolutamente nenhum para este corte. Não é dito em que estudos se baseia, não é dito porque é 600 milhões."

 "Eles querem cortar 600 milhões, mas não têm solução nenhuma em cima da mesa. Isto é uma irresponsabilidade. Se o Governo quer cortar 600 milhões, devia ter uma solução que justificasse esse corte", sublinha a comentadora.

"A ministra das Finanças já veio dizer que falou daquilo como podia ter falado de flores, sem perceber que é a segurança, a previsibilidade de milhares de pessoas que está em causa", acrescentou.

A comentadora não vê como pode haver um "amplo consenso" com o Partido Socialista, até "porque o corte de 600 milhões não foi acordado com o PS, que aliás já disse que não aceita". "Se calhar, Bruxelas sabe mais do que o PS e do que os portugueses sobre estes 600 milhões. (...) Se calhar há compromissos com os parceiros europeus que nós não conhecemos e isso é que tem de ser esclarecido e ser esclarecido rapidamente", reforçou Constança Cunha e Sá, no habitual comentário da TVI24.

"Dá ideia que anda tudo a fazer experiências e a brincar com a Segurança Social, o que me parece gravíssimo", resumiu.

"Não é suposto os reformados e pensionistas viverem nesta ansiedade permanente. (...) Há uma espada em cima da cabeça dos reformados e pensionistas", acrescentou.

 

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