Revista "Sábado" – 14 Julho 2017
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos exigiu um aumento, para que os idosos possam recuperar o poder de compra.
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) exigiu esta sexta-feira o aumento das reformas e pensões, para que os idosos possam recuperar o poder de compra já a partir do próximo ano, avançou a agência Lusa.
O MURPI está a promover uma campanha de esclarecimento, até Outubro, que se destina a todos os reformados e pensionistas sobre "os recentes aumentos das pensões e as perspectivas de intervenção futura, tendo em vista a progressiva reposição de rendimentos e direitos dos reformados".
Com a Federação das Associações de Reformados do Distrito de Lisboa, o MURPI realizou uma conferência de imprensa na Damaia, Amadora, onde explicou as reivindicações dos reformados e dos pensionistas.
"A nossa iniciativa tem como objectivo fundamental tentar esclarecer os reformados que vão ter um aumento extraordinário das pensões este ano, mas que é fruto da luta que os reformados tiveram em 2016 e que levou os deputados da Assembleia da República a ter em conta a necessidade de fazer um aumento", explicou Casimiro Menezes, o presidente da confederação.
Contudo, o aumento "não foi para todas as pensões, foi um aumento ao pensionista, que consideramos necessário, mas insuficiente", ressalvou. "Precisamos de continuar a exigir que haja uma recuperação do poder de compra de todos os reformados, pensionistas e idosos".
Para a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos "não é aceitável" que os reformados com pensões acima dos 800 euros continuem com reformas congeladas desde 2010 e "vítimas de cortes nos seus rendimentos devido à elevada carga fiscal a que estão sujeitos".
"Defendemos que devemos continuar a luta para que no Orçamento do Estado para 2018 possam ser contempladas as reivindicações do MURPI da reposição dos rendimentos de modo a recuperar o poder de compra", prosseguiu o representante. Outras reivindicações envolvem a "igualdade de acesso à saúde, com a consolidação do Serviço Nacional de Saúde, melhores transportes públicos" que assegurem "mobilidade, rapidez e preços acessíveis" e ainda a "defesa da Segurança Social".
Em: http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/reformados-exigem-aumento-de-reformas-e-pensoes
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