Foi o dia de comemoração de uma efeméride que no nosso país só voltámos a poder festejar após a Revolução do 25 de Abril. Foi um dia de Festa e de Luta.

Em Lisboa, do Martim Moniz à Alameda, milhares de trabalhadores dos sectores público e privado, jovens e menos jovens, no ativo ou já reformados, coloriram a Avenida Almirante Reis, manifestando-se em defesa dos seus direitos e contra a política de direita seguida pelo Governo PSD/CDS.

Os Reformados do STML, para além dos que seguiram desde o Martim Moniz com o nosso sindicato, engrossaram a concentração da Inter-Reformados, frente à Igreja dos Anjos. Desfilaram ao ritmo das palavras de ordem - "Está na hora, está na hora de o Governo se ir embora", "O custo de vida aumenta, Reformado não aguenta", "Contra a exploração, queremos a nossa pensão" e outros ainda marcaram o passo com "Reformados com dignidade, não queremos caridade" ou "Segurança Social é Nossa, não é do Capital". Porque este dia não foi apenas uma comemoração de uma data histórica, mas também um dia de afirmação da vitalidade e da capacidade de mobilização e de protesto do Movimento Sindical Unitário.

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